sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Herval de Souza Tavares



















Nasceu em Vila Nova, distrito de Campos, em 11 de setembro de 1917 e faleceu em 17 de dezembro de 1997, em Niterói (RJ). Filho de Antônio de Souza Santana e Elisa Tavares.  Fez o primário em Vila Nova, numa escola que hoje tem seu nome. Concluído o primário mudou-se para Campos, onde cursou o Liceu de Humanidades de Campos e depois à Academia de Comércio de Campos, vindo a se formar em Contabilidade. Cursou, a seguir, dois anos da Faculdade de Engenharia de Campos, mas, por dificuldades financeiras, resolveu abandonar o curso e se dedicar ao magistério. Em Campos foi professor de Contabilidade, Direito Comercial, Economia Política e Legislação Fiscal. Lecionou no Instituto Comercial, na Academia de Comércio de Campos e no Colégio Batista Fluminense. Em Niterói lecionou na Academia Fluminense de Comércio e nos Colégios Nilo Peçanha e Brasil. Lecionou, também, na Escola de Administração Pública do Estado do Rio de Janeiro.
Quando estudante dirigiu o jornal estudantil “O Acadêmico”. Terminados seus estudos fundou o jornal “A Voz de Vila Nova” e, mais tarde, foi redator do jornal “O Dia”, em Campos.
Em 1946 mudou-se para Niterói, depois para o Rio e, por fim, voltou para Niterói, onde se radicou.
Foi contador e diretor-geral no Ministério do Trabalho, assistente do governador do Rio, chefe de cerimonial do Palácio Nilo Peçanha, presidente do grupo de trabalho que criou a Polícia Rodoviária do Rio, membro da Academia Niteroiense de Letras, da Academia Petropolitana de Letras, do Instituto Fluminense de Estudos Sociais e Políticos, da Associação Brasileira de trovadores (ABT) e secretário-geral do Clube de Literatura Cromos, de Niterói.

Obra:

Missangas – 1986
Tarde em fuga – 1987
Poalha de Versos – 1992
Na Tribuna acadêmica  - 1989
Cadeira nº 35 – 1989
Vinagre e Mel – 1989
Azevedo Cruz, sua vida e sua obra – 1992
Carlos de Lacerda, um abolicionista (ensaio) - 1997

Fonte:

PIMENTEL. Luís Antônio. Enciclopédia de Niterói,  2004


Heitor de Araújo Silva





















Brigas suaves

“Quando brigamos em minha alma sinto
Estranho aperto de amargura tanta,
Que toda a magua de um passado extincto
De novo me atormenta e me quebranta.”

Nasceu em Campos em 2 de maio de 1891 e faleceu em 28 de maio de 1916.  A revista semanal “O Ideal” foi a primeira a publicar suas primeiras poesias, em final de 1913. Suas poesias eram do gênero satírico e humorístico. Trabalhou no jornal “Folha do Comércio”, onde escrevia na seção “Pontos e Contos”.

Obra:


Palavras  – 1915

Fonte:

Revista da Academia Campista de Letras, 2009;
Carvalho, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua, 1985;
PAIXAO, Múcio da. Movimento Literário em Campos, 1937.


Latour Neves Silva Arueira






















‘Eis que o destino descobre
a sorte que Deus me deu:
ninguém na vida é mais pobre...
nem mais feliz do que eu!’

Nasceu em Campos, a 17 de agosto de 1914, tendo falecido no Rio de Janeiro, em setembro de 2004, aos 90 anos de idade. Jornalista, trovador (ganhou prêmio em concurso nacional de trovas). Encabeçou a campanha pela instalação do hospital da Santa Casa de Misericórdia no prédio construído pelo senador José Carlos Pereira Pinto.  Foi presidente da Associação de Imprensa Campista.
Latour Aroeira é um importante nome da literatura nacional.

Obra:

Traços de sua vida  (pesquisa) – 1981
Lira Apolo ("O Século" nºs 22, 23 e 24) – 1982
Lira Guarani
Luiz Gastão Guaraná
Eu vi minha mãe rezando

Fonte:

Biblioteca Welligton Paes;
http://www.falandodetrova.com.br/latouraroeira (Acessado em 13/07/2012)

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Hervê Salgado Rodrigues





















Nasceu em Campos. Estudou no Liceu de Humanidades de Campos. Com 26 anos começou a trabalhar como cronista esportivo do jornal “Monitor Campista”. Em poucos meses estava fazendo tudo no jornal, inclusive crítica teatral.
Entre o curso ginasial e seu ingresso no jornalismo, trabalhou como representante de laboratório farmacêutico pelo interior do Estado. Trabalhou, também, como auxiliar de cartório, agente de capitalização e de seguro de vida.
Bacharelou-se pela Faculdade de Direito de Niterói (RJ), atual Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense (UFF); nesta época já era dono de jornal. Com menos de cinco anos de jornalismo adquiriu o jornal “A Noticia”, de Sílvio Fontoura.
Foi presidente da Associação de Imprensa Campista (AIC). Convicto em seus ideais, foi um dos poucos de sua época de estudante a não se entusiasmar com a revolução de 1930, pois achava que o movimento era apenas para substituir homens. Andou frequentado reuniões comunistas e se inteirando do assunto através da literatura, mas sua rígida formação católica o impediu de se tornar adepto do marxismo-leninismo. Boêmio em potencial, desconfia sempre de quem não o é, costumando sempre a dizer que jamais encontrou um boêmio de mau coração.

Obra:

Na Taba dos Goytacazes – 1988

Fonte:

PIMENTEL, Luís Antônio. Enciclopédia de Niterói,  2004

Herbson da Rocha Freitas













Nasceu em Campos. Funcionário público municipal aposentado, jornalista profissional, diretor das revistas “Almanaque de Campos”, “Carnaval & Verão”, “Exposição Agropecuária” e “Revista de Campos”.
Foi presidente da Associação de Imprensa Campista (AIC), por sete mandatos, como também seu vice-presidente, assessor de turismo da Prefeitura Municipal de Campos, em três administrações. Possui três Ordens de Honra ao Mérito.
Autor de três peças teatrais: “Perigo de vida”, “Frederico, o revoltado” e “Sede de amar”.
Herbson Freitas é jornalista, relações públicas,  membro do Conselho Técnico da CETUR (Centro Brasileiro de Turismo – Rio de Janeiro), da Academia Pedralva Letras e Artes, da Academia Campista de Letras, da Academia Brasileira de Jornalismo e Ordem dos Jornalistas do Brasil.

Obra:

Flagrantes de Campos (nº 1) – 1973

Saldanha da Gama – 1975

Farol  (2ª edição) – 1975

Flagrantes de Campos  (nº 2) – 1976

Plano Municipal de Turismo – 1982

Se não me falha a memória (vol. 1) – 1995

Galeria dos ex-presidentes da ACIC

Patrocínio, o jornalista – 2003

Campos, pequenas histórias verídicas de Campos dos Goytacazes (“causos” para ler, rir e curtir) - Vol. I – 2008

Campos, pequenas histórias verídicas de Campos dos Goytacazes (“causos” para ler, rir e curtir) - Vol. II – 2010

Campos Crônicas - Histórias e Memórias (volume I) - 2011

Campos Crônicas - Histórias e Memórias (volume II) - 2013

Campos Crônicas - Histórias e Memórias (volume III) - 2015

Almanaque de Campos (Guia geral da cidade de Campos - segunda fase -  diretor e editor) - 1970 a 2014

Exuberância da trova no rincão campista (mais outros autores) - 2011

A voz de Campos (Revista)




Fonte:

Antologia de poetas e trovadores da Academia Pedralva  Letras e Artes – 2005

Geraldo Moraes Filho


















Nasceu em Campos em 1951 e faleceu em 27 de dezembro de 2006, após ter sido vítima de atropelamento. Filho de Geraldo Moraes e Helita.
Foi professor de Química, por vários anos, no Liceu de Humanidades de Campos. Publicou três livros entre prosa, poesia e uma série de pôster-poema. Morreu sem concluir sua última obra, a biografia do empresário campista Hélio Siqueira.

Obra:


Humanidade: árvore da vida, um ensaio, uma miragem – 1996
Humanidade: árvore da vida, um ensaio, uma miragem (2ª edição ampliada e revisada) – 1997
Meio século de Pensamentos passados a limpo – 2003
Pôster-poema

Fonte:

MORAES FILHO, Geraldo. Meio século de pensamentos passados a limpo, 2003.

Genaro Teixeira de Vasconcelos

Nasceu em Minas Gerais em 23 de maio de 1918. Filho de Fidélis Teixeira de Vasconcelos e Celestina Augusta de Vasconcelos.
Estudou em Campanha, Belo Horizonte (MG) e Campos dos Goytacazes (RJ), onde se radicou em 1947.
Fundou e dirigiu o Clube de Poesia de Campos e a revista de poesia “Horizonte 22”, secretariou o 1º Salão Fluminense de Poesia.
Durante algum tempo, com Mário Newton Filho, Renan Machado de Siqueira, Joadelivio Codeço e outros, levou ao ar, na Rádio Cultura de Campos, o programa “Letras e Artes”. Colaborou em jornais tais como: “A Notícia”, de Campos; “O Estado” e o “Fluminense”, de Niterói (RJ); “Diário de Notícias” e “Tribuna da Imprensa”, do Rio de Janeiro.

Obra:

Tempo de angústia – 1955
Prata da Casa – suplemento nº 2  de “Horizonte 22” – 1958.
Cantos da Planície – 1967
Exílio de palavras – 1968
Um poeta dentro do mundo – 1982
Engenheiro do Caos – 1982

Fonte:

Noite do escritor campista, 1973

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Gastão Machado

















Nasceu em Campos no dia 25 de março de 1899 e faleceu no dia 26 de março de 1964.
De família pobre, começou a trabalhar desde menino nas oficinas do jornal “A Noticia” como tipógrafo. Inteligente e estudioso logo passa para a sala de redação. Mas sua grande vocação era o teatro. Estréia como escritor teatral por volta de 1923, fazendo grande sucesso com suas variadas peças. Nos anos que se seguiram, Gastão Machado continuou produzindo muitas outras peças para o teatro que iam da comédia ao drama. Levou os fatos da cidade para o palco em “Campos em Revista”, “O macumbeiro do Turfe”, “Campos é assim”, seu maior sucesso, entre muitas outras peças musicadas e de igual ou maior sucesso, como, por exemplo, “A menina do açúcar.”
Em vida, Gastão Machado recebeu a homenagem através da fundação de um grêmio teatral com seu nome.
Depois de morto seus amigos lutaram e conseguiram erguer o seu busto em plena Praça do Santíssimo Salvador, no centro de Campos.

Obra:

Os crimes célebres de Campos: séc. XIX (2ª edição) – 1930
O Alisador (comédia) – 1923
Campos em Camisa (revista) – 1924
Pega-Cachorro (revista) – 1924
PMI (Revista Carnavalesca) – 1925
Pinga,  miséria (Cia de Revista) – 1925
Os milagres do Prof. Mozart (comédia) – 1925
O homem que ninguém não viu (comédia) – 1926
A Escrava Isaura (drama) – 1927
O 31 em Campos (revista) – 1927
Feijoada Completa (revista) – 1928
O toque de Assuero (burleta) 1929
Comigo não (revista) -1929
Segredos do Oriente (comédia) – 1931
Itarapé (revista) – 1932
Abafa a Banca (revista) – 1933
Capacete de Aço (revista) -1933
Campos em Revista ( revista) – 1940
O careca não é de Campos (revista carnavalesca) – 1942
A menina do açúcar (comédia) – 1942
O burro canário (comédia) – 1942
Rua das cabeças (drama) – 1942
Petróleo no Turfe (comédia) – 1942
Campos depois das dez (revista) - 1943
Pérola do Sul (revista) – 1943
Campos está progredindo (revista) – 1943
Casamento no Uruguai (comédia) -1945
Uma festa no Capão (Comédia) – 1945
Campos no meu coração (burleta) – 1945

Fonte:

CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua, 1985;
Noite do Escritor Campista, 1973

Isabel Assad






Nasceu em Campos no ano de 1965.  Bacharel em Comunicação Social, jornalista e cronista por profissão, artista plástica nas horas vagas e escritora por vocação. Seu livro "A flor do Giramundo", lançado na V Bienal do Livro de Campos (2008), foi considerado o melhor livro infanto juvenil do estado do Rio de Janeiro no ano de 2008, pela Sociedade Latina - setor Brasil, recebendo "Medalha de Honra ao Mérito" e "Diploma de Menção Honrosa" em março de 2009.

Obra:

O Menino que queria falar com Jesus - 2004
A Flor de Giramundo - 2008
Tratados das Flores - crônicas publicadas
Todo Mundo Ama Um Dia - contos
O Anjo Azul
O Ditador e a Libélula
O Menino menor que o seu sonho – 2012
A menina dos sapatos brancos – uma história sobre anjos e liberdade - 2012

Fonte:

ASSAD, Isabel. O menino menor que seus sonhos - 2012

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Vitor Menezes




















Nasceu em Campos em 11 de julho de 1974. Jornalista formado pela antiga Faculdade de Filosofia de Campos, atual Uniflu. Mestre em Sociologia pelo Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro). Trabalhou em jornais regionais e atualmente é professor do curso de Jornalismo do Centro Universitário Fluminense (Uniflu) e jornalista do Departamento de Comunicação do Sindicato dos Petroleiros do Norte FLuminense (Sindipetro-NF). Foi diretor do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro e do Forum Nacional de Professores de Jornalismo. É presidente da Associação de Imprensa Campista (gestão 2013-2015). Na área literária, teve contos premiados em duas edições do "Concurso Nacional de Contos José Cândido de Carvalho" (Campos, RJ), e um conto premiado na primeira edição do "Prêmio da Livraria Asabeça" (São Paulo).

Obra:

Antologia - I Prêmio Literário Livraria Asabeça - Conto “A Volta do Coronel Ponciano” - (Scortecci) - 2003
Contos da Terra Plana (FCJOL) - 2007
Daqui desse lugar - 100 artigos sobre jornalismo, política e pertencimento (E-pappers) – 2007

Fonte:

O autor

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Gastão Graça
















Nasceu em Campos no ano de 1886 e faleceu no dia 24 de dezembro de 1959.
Formou-se em Direito. Procurou exercer sua profissão de forma equilibrada, imparcial e justa. Não aceitava causas em desacordo com sua maneira de ser, pois desde cedo formara seus pontos de vista, traçara normas de conduta dentro da vida. Este modo de ser e atuar lhe rendeu boa reputação em Campos e adjacências.
Gastão Graça foi diretor da Escola de Direito Clóvis Bevilaqua.

Obra:

Agravos em separados  (processo judicial)

Fonte:

CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua, 2001

Gil Wagner Quintanilha















Nasceu em Campos em 1920 e faleceu em 13 de dezembro de 2008, aos 88 anos, em sua residência. Dr. Gil, como era conhecido dentro dos meios forense, era universitário e acadêmico. Foi procurador geral do município durante os governos de José Carlos Vieira Barbosa e Anthony Garotinho, professor de Direito Comercial da Faculdade de Direito de Campos, presidente da subseção Campos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e também titular da Academia Campista de Letras (ACL) e da Academia Pedralva  Letras e Artes. Teve no total três livros publicados, um deles com destaque para a Baixada Campista.

Obra:

O pitoresco do foro e da Baixada Campista – 1994
Wagner Pinto Quintanilha (Vevelho) Centenário de seu nascimento – 1986
Crônicas & “Causos”
Contos da baixada campista – 1998

Fonte:

blogclaudioandrade.blogspot.com/.../morre-gil-wagner-qui... - Em   cache (Acessado em 12/08/11)

Godofredo Saturnino da Silva Pinto

















Nasceu em Campos em 5 de setembro de 1887 e faleceu em 20 de outubro de 1961. Filho de Manoel Joaquim da Silva Pinto e Branca Saturnino da Silva Pinto. Godofredo era neto do Barão de São Fidélis.
Exerceu a profissão de advogado com muita dedicação e estudo, que lhe rendeu reconhecimento e respeito nos centros jurídicos e culturais de todo o Brasil. Foi fundador e presidente do Automóvel Clube de Campos.

Obra:

O caso da ordem de São Francisco da Penitência de Campos – 1934
Preleção sobre: tem o nascituro personalidade? – 1935
O testamento de Alberto Guerra Marins – 1941

Fonte:

CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua, 1988.

Gastão de Barros Wagner


















Nasceu em Campos em 08 de junho de 1903 e faleceu em 29 de março de 1988. Fez o curso primário na Escola Pública de Goitacases, subdistrito de Campos, de 1911 a 1914. Embora só tivesse o curso primário, Gastão se destacou na área cultural. Foi um autodidata, pois procurava melhorar seu nível cultural lendo e frequentando reuniões de homens cultos. Foi membro efetivo da academia Pedralva Letras e Artes.

Obra:

A beira do curral (crônicas)

Fonte:

Biblioteca Welligton Paes

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Francisco Venancio Filho


















Nasceu em Campos a 14 de abril de 1894 e faleceu a 12 de agosto de 1946, aos 52 anos de idade, no Rio de Janeiro.
Cursou Humanidades no famoso Colégio Aquino, no Rio de Janeiro, onde passou a ensinar. Matriculou-se na Escola Politécnica. Formou-se em Engenharia Civil, em 1916. Nesse mesmo ano ingressa no Corpo Docente da Escola Normal, posteriormente transformada em Instituto de Educação. Ligou-se ao grupo de educadores que concebeu, na década de vinte, e procurou implantar, no período subsequente, a nova estruturação do ensino, inclusive nele fazendo figurar a Universidade. Participou ativamente   do movimento capitaneado pela Associação Brasileira de Educação (ABE), sendo ainda um dos signatários destacados do Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova (1932). A par do papel na renovação do sistema educacional brasileiro empenhou-se na renovação do ensino das ciências exatas, interessando-se também pelo processo de formação da sociologia brasileira, em especial a obra de Euclides da Cunha. Foi assíduo colaborador na imprensa periódica e em revistas. Em reconhecimento à sua contribuição à educação brasileira, mereceu da Academia Brasileira de Letras o “Prêmio Francisco Alves” (1937).

Obra:

Um educador brasileiro (org. Alberto Venâncio Filho) – 1984
A educação e seu aparelhamento moderno

Fonte:

www.cdpb.org.br/dic_bio_bibliografico_venancio.html - Em  cache (acessado em 12-11-2011)

Francisco Manuel Alípio

“A vida! A vida! Aspérrimo deserto!
Por onde o caminheiro à toa errando,
Vae nas treévas da magua tacteando,
Em busca de um descanço em ponto incerto.”

Nasceu em Campos em 07 de janeiro de 1848 e faleceu em 13 de fevereiro de 1899, em Cordeiro (RJ). Após estudar Humanidades, Alípio estudou Agrimensura e exerceu a profissão com rara proficiência. Fez parte da comissão de estudo do traçado e construção da estrada de ferro Macaé-Campos.
Abandonando os trabalhos profissionais, procurou se dedicar a agricultura, no começo em Campos e por fim em Cantagalo (RJ), até o seu falecimento.
Poeta, cantor e escritor, Francisco Alípio cultivava o estilo parnasiano de sonhador, sofredor e introspectivo. Escreveu vários poemas e crônicas, mas permitiu-se publicar um único livro que revela a profundidade dos sentimentos do autor.

Obra:

Azul e sombras – 1884

Fonte:

PAIXÃO, Mucio da. Movimento Literário de Campos (pag. 105), 1924

Floriana Eloy Ribeiro

Nasceu em Campos em 1 de dezembro de 1900 e faleceu em 7 de junho de 1974. Filha de José Francisco Ribeiro e Cecília Carneiro da Cruz.
Estudou no Grupo Escolar 15 de Novembro, cuja direção se achava a cargo das professoras Cora e Dinorah Alvarenga. Posteriormente ingressou na Escola Normal, atual Instituto Superior de Educação Professor Aldo Muylaert (ISEPAM), depois de prestar exame de admissão, pois a sua idade de 10 anos não permitia, naquela época, seu ingresso naquele estabelecimento de ensino, sem o comprovante de 15 anos nos documentos exigidos por lei.
Após quatro anos, tendo como professores figuras ilustres tais como: Viveiros de Vasconcelos, Baltazar Carneiro, Paulo Barroso e Manoel Manhães,  obteve o diploma.
Ainda como estudante, colaborou em diversos jornais campistas e mais tarde fundou com Thecília Cruz a “Folha Feminina”, que circulou ininterruptamente durante dois anos.
Escreveu para diversos jornais e revistas de Campos, da capital e de outros estados. Entre eles estão o jornal “A Notícia”, “A Semana” e a revista “Rindo”.
Fundou o Externato Floriano Peixoto, onde manteve cursos diurno e noturno.
Lecionou Matemática no Ginásio Nossa Senhora do Socorro.

Obra:

Páginas D´Alma - 1919
Folha Feminina – 1921-22

Fonte:

Biblioteca Welligton Paes

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Eliane Pedra Dias












Nasceu em Campos.  Filha do Sr. Marcone, comerciante campista.
Concluiu o Doutorado em Patologia (Anatomia Patológica) pela Universidade Federal Fluminense em 1992. Atualmente é professora titular de Anatomia Patológica da mesma faculdade e Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Patologia. Foi coordenadora do Curso de Pós-graduação em Patologia Bucodental no período de 1995 a 2004, tendo feito a reestruturação do Curso que, quando houve o processo de fusão dos programas de pós-graduação em Patologia da UFF, encontrava-se com o conceito 4. Atua na área de medicina. Em seu currículo Lattes os termos mais freqüentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: HPV , AIDS, EBV, leucoplasia, citopatologia, carcinoma, histopatologia.
Eliane Pedra Dias é médica, professora, escritora e poeta.

Obra:

Traços – 1983
Pontos obscuros – 1986
Papilomavirus humano – (SBM) - junho 1993

Fonte:

www.uff.br/.../index.php?...eliane-pedra-dias... - Em cache (acessado em 09/08/11)

Álvaro Borges Vieira Pinto














“A pesquisa científica é uma forma das mais elevadas e fecundas de servir o Brasil. Os homens de ciência devem ser cercados daquele carinho e daquele estímulo que lhes permitam realizar no recolhimento dos seus laboratórios, o que deles espera a técnica para transformar em riqueza os nossos potenciais econômicos.”


Nasceu em Campos em 11 de novembro de 1909 e faleceu em 11 de junho de 1987, de infarto, na Casa de Saúde Santa Maria, em Laranjeiras, Rio de Janeiro. Era filho de pequeno comerciante.
No Rio de Janeiro, conclui seus estudos no colégio Santo Inácio, em Botafogo. Se mudou com a família para São Paulo, onde entrou em contado com o ambiente intelectual paulistas do Largo do ouvidor.
Volta para o Rio, ingressando na Faculdade Nacional de Medicina. Nessa época seu pai fora vitima de um insucesso econômico e logo a seguir sua mãe veio a falecer. Forçado a trabalhar, Vieira se credenciou a um colégio religioso onde passou a dar aulas de Filosofia e Física para o ensino médio.
Em 1931, assumiu, como acadêmico de medicina, a vice-presidência da Ação Universitária Católica do Rio de Janeiro (AUC).
Em 1932, conclui a graduação e tenta instalar sua clinica em Aparecida (SP). Sem êxito, retorna ao Rio de janeiro, onde inicia o exercício da medicina. Nos próximos anos dedica-se aos estudos e pesquisas laboratoriais, envolvendo-se na pesquisa sobre efeitos da radioterapia e  da elevação da pressão atmosférica no tratamento e cura do câncer.
Em 1934, ingressou na Ação Integralista Brasileira (AIB), grupo de inspiração fascista sob a liderança de Plínio Salgado.
Formou-se em Física e em Matemática pela antiga Universidade do Distrito Federal (UDF). Foi convidado, pelo então reitor, Alceu Amoroso Lima, da Universidade do Distrito Federal, para ministrar na Antiga Faculdade de Filosofia o curso de Lógica Matemática, pela primeira vez oferecido no Brasil. Logo após passa a lecionar na Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil.
Católico, Vieira Pinto manteve estreitos laços intelectuais com filósofos e pensadores religiosos.
Após a II Guerra Mundial, vários professores alemães deixaram as suas disciplinas vagas na Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil. Vieira Pinto então passou a responder pela cadeira de História da Filosofia, como professor assistente.
 Em 1941, tornou-se colaborador da revista Cultura Política, publicação que reuniu os mais expressivos intelectuais do Estado Novo, assinando a coluna "Estudos e pesquisas científicas".
Em 1949, viaja para a Europa, onde permanece por um ano estudando na Universidade de Sorbonne, Paris (França). Ao retornar, torna-se titular da cadeira de História da Filosofia da  Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil.
Em 1951, Vieira se afastou da pesquisa médica e passou a se dedicar exclusivamente ao ensaio e ao estudo da Filosofia.
Em 1955, aceita o convite de Roland Corbisier para chefiar o Departamento de Filosofia do recém-criado Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), organizado no âmbito do Ministério da Educação e Cultura.

Em maio de 1956, através do Itamaraty e a convite do embaixador do Brasil no Paraguai, Negrão de Lima, Vieira Pinto passa a lecionar na Universidade Colombiana e, também, na Universidade Nacional do Paraguai, onde recebe o título de Doutor de Honoris Causa.
Em 14 de maio de 1956, no auditório do MEC (Ministério da Educação), com a presença do presidente Juscelino Kubitschek, proferiu a aula inaugural do ISEB.
Em 1961, o Ministério da Educação indicou Álvaro Vieira Pinto para ocupar a direção executiva do ISEB.
Na chefia do Departamento de Filosofia do instituto, lançou a coleção "Textos de Filosofia Contemporânea do ISEB" e publicou Consciência e realidade nacional, considerada sua obra filosófica mais sólida. Em 1962, assumiu a direção executiva do ISEB, tendo de enfrentar uma difícil situação financeira e uma permanente campanha difamatória movida pela imprensa conservadora, tendo à frente o jornal O Globo. A oposição ao ISEB tinha como motor o comprometimento do instituto com as reformas de base defendidas pelo governo do presidente João Goulart (1961-1964).
Com o golpe militar que derrubou Goulart (31 de Março de 1964) e a repressão desencadeada a seguir, a sede do ISEB foi invadida e em 13 de abril os militares decretaram a extinção do instituto. Cassado pelo Ato Institucional nº 1 (AI-1), Álvaro Vieira Pinto se refugiou no interior de Minas Gerais e depois partiu para o exílio, primeiro na Iugoslávia e depois no Chile, onde trabalhou como pesquisador e professor no Centro Latino-Americano de Demografia, órgão ligado à Organização das Nações Unidas. Em dezembro de 1968, às vésperas da edição do AI-5, que marcou o endurecimento do regime militar, voltou ao Brasil
De 1970 a 1978, Vieira se fecha em seu apartamento. Precocemente aposentado e sem trabalho regular, se mantém traduzindo para a “Vozes”, editora católica sediada na cidade de Petrópolis, sob o pseudônimo de Francisco M. Guimarães, Mariano Ferreira ou de Floriano de Souza Fernandes, obras de autores consagrados como Arnold Toynbee, Georg Lukács, Noam Chomsky e Claude Lévi-Strauss.
Álvaro Vieira Pinto é conhecido como o primeiro universalmente importante filosofo brasileiro. Paulo Freire, por diversas vezes, referiu-se a ele como sendo seu mestre. Erudito, dominava oito idiomas.

Obra:

Estudos e pesquisas científicas I. Cultura política - 1941
Estudos e pesquisas científicas II. Cultura política - 1941
Estudos e pesquisas científicas III. Cultura política - 1941
Estudos e pesquisas científicas IV. Cultura política - 1941
Estudos e pesquisas científicas V. Contribuições brasileiras à matemática. Cultura política - 1941
Estudos e pesquisas científicas VI. Cultura política - 1941
Estudos e pesquisas científicas VII. Contribuições brasileiras à matemática. Cultura política - 1941
Estudos e pesquisas científicas VIII. Contribuições brasileiras à matemática. Cultura política - 1942
Estudos e pesquisas científicas IX. Cultura política - 1942
Considerações sobre a lógica do antigo estoicismo.
Filosofia actual. Asuncion: Mission Cultural Brasilenã, 1957
Razão e anti-razão em nosso tempo (JASPER, Karl. ) – introdução - 1958
Ideologia e desenvolvimento nacional – 1959
Consciência e realidade nacional – 1960
A questão da universidade -
Por que os ricos não fazem greve? –
Ciência e existência. Problemas filosóficos da pesquisa cientifica – 1979
La demografia como ciência. Chile: CELEDADE – 1975
Sete lições sobre educação de adultos – 1991
El pensamiento critico en demografia'
O Conceito de Tecnologia (2 vol.)
A Sociologia dos Países Subdesenvolvidos

Fonte:

CÔRTES, Norma. Esperança e democracia: as idéias de Álvaro Vieira Pinto. Belo Horizonte: Editora: UFMG; Rio de Janeiro: IUPERJ, 2003. (coleção origem)
(CÔRTES, Norma. Esperança e democracia. As idéias de Álvaro Vieira Pinto. Rio de Janeiro: IUPERJ, 2001 (tese de doutorado). http://www.cpdoc.fgv.br/nav_gv/htm/biografias/Alvaro_Vieira_Pinto.asp, acesso em 21 de agosto de 2008; Síntese do livro A Sociologia dos Países Subdesenvolvidos; Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Álvaro_Vieira_Pinto&oldid=31091796; in http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81lvaro_Vieira_Pinto   (acessado em 14/12/12).

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Paulo Tonelli



















Nascido e criado na capital de São Paulo, Tonelli é descendente de italianos chegados ao Brasil em 1920 e radicados no município de Ribeirão Preto. Vinte anos mais tarde eles se tranferiram definitivamente para a capital, em busca de melhores oportunidades para o comércio.
Concluiu seus estudos em são Paulo especializando-se em Marketing e iniciou  carreira aos 25 anos, ocupando funções  de destaque em empresas nacionais e multinacionais. Em 1970 começou a se dedicar ao comércio exterior, fixando-se no Rio de Janeiro 10 anos depois. Por imposição do trabalho veio para Campos em 1987 e, ao conhecer o Farol de são Thomé, apaixonou-se e ficou em definitivo.

Obra:


O cio da terra – experiência vividas e sentidas – 1989

Fonte:

OLIVEIRA, Ineida Maria de. Jornal "A Cidade" – Cultura – 09/12/1991

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Fernando J. G. de Abreu















Nasceu no interior de Campos em 16 de outubro de 1941. Veio para cidade em companhia dos pais, pequenos agricultores, em 1953.
Trabalhou no comércio como balconista e foi feirante no mercado municipal na adolescência. Com o falecimento do pai, interrompe seus estudos e passa a trabalhar duro para ajudar no sustento da família.
Retornando aos estudos bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Campos, em 1975.
Foi militar durante 11 anos e, posteriormente, passou a integrar o corpo da Polícia Civil do Estado, onde exerce o cargo de inspetor.

0bra:

O fantástico poder da mente – 1988

Fonte:

ABREU, J. G. Fernando de. O fantástico poder da mente,1988

Fernando da Silveira


















Nasceu em Campos no dia 26 de maio de 1929. Filho de Lourival Antão da Silveira e Regina da Silveira.  Cursou o ginásio e o clássico (por 1 ano)  no Liceu de Humanidades de Campos, onde colaborou nos jornais estudantis “O Ideal”, “O Avante”, “O Ateneu”, entre outros.
Antes de se mudar para o Rio, para trabalhar no jornal “Diário Carioca” e servir ao exército, trabalhou no jornal “A Noticia”, no “Monitor Campista” e foi redator chefe de “Nossa Revista”.  No Rio concluiu o curso clássico no Colégio Lutércia, em 1950.
Deu inicio ao curso de Direito na Faculdade de Ciências Jurídicas do Rio de Janeiro e terminou na Faculdade de Direito de Campos (FDC). Fez licenciatura plena em Direito Usual e Legislação Aplicada pela Faculdade Niteroiense de Formação de Professores e curso de extenção pela Universidade Federal de Minas Gerais. É pós-graduado em Processo Civil e Direito Civil pela Faculdade de Direito de Campos e em Comunicação Social pela Faculdade de Filosofia de Campos. Concluiu o mestrado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 2001, aos 72 anos de idade.
Foi professor da Faculdade Cândido Mendes (UCAM) e da Faculdade de Filosofia de Campos (FAFIC).
Atualmente leciona Lógica e Argumentação Jurídica e Filosofia do Direito na Faculdade de Direito de Campos. Pretende fazer doutorado em Filosofia do Direito.
Fernando da Silveira é escritor, professor e advogado.

Obra:

Volta da Lapa – 2002

Fonte:

O autor;
PIMENTEL, Luís Antônio. Enciclopédia de Niterói,  2004

Fernando Arêas Rifan















Dom Fernando nasceu em São Fidélis (RJ) em 25 de outubro de 1950.  Filho de Bady José Rifan e Joselina Arêas Rifan. Fez os cursos primário e secundário em sua cidade natal. Aos 12 anos entrou para o Seminário Diocesano. Tendo cursado o Seminário maior e menor (Filosofia e Teologia) foi ordenado sacerdote aos 24 anos de idade, em 8 de dezembro de 1974.
Além de secretário particular do então bispo de Campos, Dom Antonio de Castro Mayer, foi logo nomeado diretor diocesano do Ensino Religioso. Foi professor de Filosofia do seminário, conselheiro diocesano e pároco da paróquia de Nossa Senhora do Rosário, em Campos.
A 18 de Janeiro de 2002 foi criada a Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney. D. Licínio Rangel, devido a problemas de saúde, pede ao Papa João Paulo II que nomeie um bispo auxiliar, que lhe sucederia como Administrador Apostólico. O padre Fernando Arêas Rifan, que era vigário-geral da administração apostólica recém criada, é nomeado bispo titular de Cedamusa e coadjutor do administrador apostólico Licínio Rangel. A ordenação episcopal foi a 18 de Agosto de 2002. D. Licínio Rangel morreu a 16 de Dezembro de 2002 e D. Fernando sucedeu-lhe automaticamente como administrador apostólico.
Fundou e dirige o Colégio Três Pastorinhos.
Foi homenageado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) com a “Medalha Tiradentes”, em 21 de abril de 1991. Recebeu o título honorífico de “Cidadão Campista”, em agosto de 1993. Recebeu a “Ordem do Mérito Benta Pereira”, pela Câmara Municipal de Campos.

Obra:

Quer agrade, quer desagrade – 1999

Fonte:

RIFAN, Fernando Arêas. Quer agrade, quer desagrade,1999;
pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Arêas_Rifan - Em cache (Acessado em 12-08-11)

Danilo dos Santos Miranda

















Nasceu em Campos em 24 de abril de 1943. Aos 11 anos deixou sua cidade natal para estudar no Colégio Anchieta, em Nova Friburgo (RJ). É formado em Filosofia e Ciências Sociais. Realizou estudos complementares de especialização na Pontifícia Universidade Católica (PUC), na Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e no Management Development Institute (IMEDE), de Lausanne, Suíça.
Especialista em ação cultural, é diretor do SESC (Serviço Social do Comércio no Estado de São Paulo).
Foi Presidente do Comitê Diretor do Fórum Cultural Mundial, em 2004, e presidente do comissariado brasileiro do Ano da França no Brasil, em 2009. Atua como conselheiro em diversas entidades dentre as quais a Fundação Itaú Cultural, Fundação Padre Anchieta, o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Movimento Nossa São Paulo e como membro da Art for the World, com sede na Suíça.
Foi vice-presidente do  Conselho Internacional de Bem Estar Social (ICSW), de 2008 a 2010. É vice-presidente da  Federação Pan-Americana de Esporte para Todos (FEPADET) e presidente regional – América Latina e Caribe. Nos últimos anos tem participado ativamente como conferencista em eventos nacionais e internacionais e sido agraciado com homenagens de reconhecimento ao seu desempenho em favor da cultura com a Comenda de Zumbi dos Palmares, a de Comendador da Ordem Nacional do Mérito da França, a Grã-Cruz da Ordem do Mérito da Alemanha e a de Cidadão Paulista por suas ações igualitárias, a democratização cultural da identidade e diversidade de suas ações.

Obra:

Ética e Cultura - 2004
O parque e a arquitetura – 1996

Fonte:

Monitor Campista, 30 de junho de 2005;
MIRANDA, Danilo dos Santos.  O parque e a arquitetura, 1996;
http://www.facebook.com/danilosantosmiranda1/info?v=info (acessado em 04/10/2012)

Durval Lobo














Nasceu em Campos no dia 1° de maio de 1910 e faleceu em 25 de outubro de 2007. Filho de Eduardo Ferreira Lobo e Dalila Coutinho Lobo. Formou-se em Engenharia Civil, Geografia e Elétrica pela Escola Politécnica, engenheiro-arquiteto pela Escola Nacional de Belas Artes e urbanista pela Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil.
Foi professor de Urbanismo e doutor em Arquitetura, ex-prefeito de Macaé, engenheiro por concurso da antiga prefeitura do Distrito Federal, ex-membro do Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia), durante quinze anos ininterruptos.
Foi membro do Conselho Fiscal da Eletrobrás, chefe da DTE (Divisão Técnica Especializada Urbanismo e Planejamento Regional – DUR) e diretor do Departamento de Atividades Culturais, ambos pertencentes ao Clube de Engenharia, além de presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA-RJ).
Foi, ainda, professor adjunto, livre docente e doutor em Arquitetura da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),  conselheiro vitalício do Clube de Engenharia, entre inúmeros outros títulos e cargos.
Durval Lobo foi poeta, trovador e imortal da Academia Brasileira de Arte.

Obra:

O uso da terra  – 1958
Lágrima submersa - 1967
Zéliamor
Poesias de vários autores – (Cenáculo Brasileiro de Letras e Artes, 9 poesias) - 1972
Tempo de Camões – 1980
Antologia Poética (Cenáculo Fluminense de História e Letras) – 1986

Fonte:

Cora de Alvarenga

Professora, filha de João Alvarenga e casada com o viúvo Luiz Ribeiro da Mata, comerciante de Campos. Foi diretora do Grupo Escolar 15 de Novembro, junto com sua irmã, Dinorah Alvarenga.
Cora de Alvarenga é nome de rua em Campos dos Goytacazes.

Obra:

Aritmética Elementar – 1919
Elementos de lições de cousas  12ª Ed. -  1937

Fonte:

Efemérides - Livro II pág. 194

Carlos Alberto Teixeira Dutra (Carlito)


















Nasceu em Campos em 11 de fevereiro de 1922. Filho de Alberto A. Teixeira Dutra e Maria P. Teixeira Dutra.
Carlos Alberto estudou no Liceu de Humanidades de Campos. Na juventude foi convocado para servir ao Exército. Para azar seu eram tempos difíceis nos quais a Europa enfrentava a Segunda Guerra Mundial. A princípio Carlito serviu no Regimento Sampaio, em Campos. O batalhão dele foi mandado para a Itália, onde participou da célebre tomada do Monte Castello.
De volta ao Brasil, foi trabalhar no SAPS, a extinta Superintendência do Abastecimento e Previdência Social. Ali fez carreira como fiscal, conhecendo o Brasil como poucos brasileiros. Em Juiz de Fora (MG), numa praça, em frente à agência local do SAPS, os fiscais mandaram erguer o busto de Carlito.

Obra:

Umas e outras pequenas histórias – 2005
Carnaval
Garimpando pérolas – 2006
Historias de nossa gente – 2007

Fonte:

Biblioteca Welligton Paes

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Carlos Augusto Souto de Alencar


















Círculo Vicioso

Votei num candidato
que muito prometeu:
eu teria comida no prato
mas ele esqueceu...
Escolas boas de fato
como nunca se concebeu,
segurança e saúde prontas no ato
mas ele esqueceu...
Vou cobrar, já decidi,
pois votei em... Esqueci!

Nasceu em Campos em 16 de agosto de1969.
Formado em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), em 1992, e pós-graduado em História do Brasil pela mesma universidade, em 1996.
Sua primeira poesia publicada foi “Certo Dia” no jornal "Caminhando" do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro – CEFET-RJ, em 1986.
Em 1993, sua poesia “Algodão” foi publicada no livro “Escritores da UFF" – poesia – Volume 1 publicado pela Universidade Federal Fluminense.
Em 1996, sua poesia “Uma Tarde Tranqüila” foi publicada no livro “Antologia Poética” da Universidade Federal Fluminense, organizado pela poetisa Maria Zilah.
Em 2002 e 2003 suas poesias “O Poeta”, “Príncipe” e “José”, foram finalistas do Festival de Poesia Falada de Campos dos Goytacazes, promovido pelo "Café Literário" da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), coordenado pelo acadêmico Antônio Roberto Fernandes.
Em 2004, sua poesia “Uma Criança” foi a vencedora do I Encontro Poético Jahel Ramalho Pereira promovido pela Academia Pedralva Letras e Artes de Campos dos Goytacazes.
Em 2005, as poesias “Cogumelo”, “Salvação” e “Uma Criança” foram finalistas do I Festival de Poesia Falada de São João da Barra (RJ), promovido pelo Centro Cultural Narcisa Amália, sendo que “Uma Criança” foi  a segunda colocada.
Recebeu uma medalha de menção honrosa por uma trova e foi o primeiro colocado com a crônica “A Moçada do Saldanha” no concurso de Trovas e Crônicas do Centenário do Clube de Regatas Saldanha da Gama, em Campos dos Goytacazes, recebendo o “Troféu Barquinho”.
Assumiu a cadeira de número seis da Academia Pedralva Letras e Artes. Recebeu a Moção de Honra do Congresso da Sociedade de Cultura Latina pelo seu engajamento em atividades educacionais e culturais no estado do Rio de Janeiro. Venceu os I Jogos Florais de São Francisco do Itabapoana (RJ) na categoria crônicas com o texto “Doce Recheio”.
Sua crônica “Vozes Bailarinas” obteve o quinto lugar no I Concurso Literário da Infraero.
Assumiu o cargo de secretário adjunto da Academia Pedralva Letras e Artes. Elabora a página da Academia Pedralva Letras e Artes e do jornal alternativo “Navegando nas poesias” na rede mundial de computadores, além de elaborar a página da Academia Pedralva Letras e Artes em conhecido sítio enciclopédico.
Em 2009 foi vencedor do Concurso de Trovas em Homenagem ao Centenário do Grupo Thoquino. Também foi vencedor do X Concurso Literário de Casimiro de Abreu com o poema “O Relógio das Almas Vendidas”. Este poema recebeu menção honrosa no I Concurso Literário da Academia Poçoense de Letras e, neste mesmo concurso, ficou em quarto lugar na categoria conto com o texto “O Espelho” garantindo, assim, uma vaga como membro efetivo da Academia Poçoense de Letras e Artes na cadeira 57.
Em 2010 assume como diretor de patrimônio da Academia Pedralva Letras e Artes. Recebeu medalha e diploma como melhor ativista cultural do estado do Rio de Janeiro pela Sociedade de Cultura Latina,  "Medalha do Mérito Cultural Austregésilo de Atahyde" oferecida pela Academia de Letras e Artes Paranapuan por seu trabalho em favor da cultura, recebe a menção honrosa no concurso de trovas dos II Jogos Florais de São Francisco do Itabapoana (RJ) e medalha de prata no XXII Concurso de Poesia da Academia de Letras e Artes Paranapuan com o poema “O Relógio das Almas Vendidas”, Assumiu, em 2012, o cargo de secretário titular da Academia Pedralva Letras e Artes. Recebeu, também em 2012, medalha e diploma de Intelectual do Ano de 2011 no estado do Rio de Janeiro pela Sociedade de Cultura Latina.
Carlos Augusto é professor, historiador, geógrafo, contista, poeta, ativista cultural e membro efetivo e atuante da academia Pedralva  Letras e Artes.

Obra:

Participou de todos os números da coletânea"A verve de sete poetas e escritores de Campos" e do livro "Exuberância da Trova no Rincão Campista" (2011).

Fonte:

O autor


Carlos Ferreira Amorim


No banho

“O corpo esbelto na nudez esplende
as caprichosas formas delicadas,
nos lábios de papoula um riso acende,
como os lindos clarões das madrugadas!”

Nasceu em Viçosa (MG) em 1900 e faleceu em 27 de outubro 1988, em Atafona, São João da Barra (RJ). Filho de Francisco Ferreira de Amorim e Coenciana da Cruz Amorim.
Deu inicio aos seus estudos no Colégio São José, em Mariana (MG). Logo após a alfabetização, com 7 anos,  foi para o Seminário Menor, também em Mariana. Afastou-se do seminário aos 19 anos a fim de se dedicar a outras atividades.
Entrou para estrada de ferro The Leopoldina Railway, vindo trabalhar em Campos. Algum tempo depois deixou a Leopoldina e se mudou para Niterói (RJ) em busca de melhores oportunidades. Lá ingressou no “Diário Oficial do Estado”, sendo transferido, posteriormente, para chefiar a sucursal de Campos.
Em Niterói fundou, redigiu e dirigiu vários jornais alternativos, tais com: “O Libertador”, “Defesa Operária”, entre outros.
Em Campos foi redator e diretor do jornal “O Dia” e Colaborou no “Monitor Campista” e outros órgãos da imprensa local. Em São João da Barra (RJ) redigiu “A Evolução”.
Recebeu os prêmios “Júlio Salusse” e “Nilo Peçanha”. Era sócio efetivo da Academia Campista de Letras, vindo a ser seu segundo tesoureiro na gestão de Godofredo Tinoco, e das Academias Fluminense, Niteroiense, Friburguense, Valenciana de Letras e da Academia de Letras do Chile “Gabriela Mistral”.

Obra:

Pecado mortal  (poemas)
Em memória de Nelson Pereira Rebel – 1956
Libertadores Fluminenses – 1962
Holocausto (poemas e sonetos)
Heróis Fluminenses – 1966
Caminhos Fluminenses (artigo na revista da Academia Fluminense de Letras) - 1970
O celibatário – 1974
Julio Mario Salusse, o grande romântico (artigo na revista da Academia Fluminense de Letras) - 1975
Pelos olhos da saudade – 1985
Trovas mineiras
Não matarás
Consolatum Aflitorum
Fonte:
RODRIGUES, Hervé Salgado. Na taba dos Goytacazes,  1988;
CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua.  Vol. III, pág. 74;
Biblioteca Welligton Paes

Claudinier Pinto Martins

  


















Nasceu em Campos no ano de 1897. Estudou no Liceu de Humanidades de Campos e, em seguida, deu inicio ao curso de Pintura e Arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, tendo de interrompê-lo por motivo de saúde. Restabelecida sua saúde, voltou a residir no Rio de Janeiro dando prosseguimento aos seus estudos. Trabalhou no jornal “O Momento” e em várias revistas, incluindo "A Lusitânia". Expôs no Primeiro Salão de Humoristas. Em Campos fez várias exposições de caricaturas e pintura. Escreveu várias peças teatrais de parceria com Raymundo Magalhães Junior e Raul Perdeneiras. Trabalhou na Companhia Leopoldina Railway como conferente, ajudante de caixa e auxiliar do agente. Trabalhou nas usinas Tahi e Barcelos no escritório  e como subchefe da seção de balanças. Foi oficial do gabinete do prefeito Luiz Sobral, tendo exercido o cargo de secretário interinamente. Foi candidato a deputado estadual. Trabalhou no comércio do Rio, onde foi co-proprietário da Farmácia Martins. Foi membro da Academia Campista de Letras.

Obra:
In memoriam – 1951
Ouro velho – 1951
Estrelas sem brilho – 1954
Perfis gloriosos – 1954
Para o alto – 1954
Para o alto – 1955
Ânsias de amor e de glória – 1949
A navalha e outros sonetos – 1955
Emoções – 1948
Abelhas & Vespas
Oferendas

Fonte:


Biblioteca Welligton Paes

Amaro Martins de Almeida

  


















Nasceu na Fazenda Belém, município de Itaperuna (RJ), em 24 de março de 1914 e faleceu em 4 de agosto de 1998. Desde menino se destacou nos estudos em sua terra natal. Na juventude ingressou num cartório como aprendiz, vindo a se tornar escrevente.
Estudou na Escola de Direito Clovis Bevilaqua, em Campos, vindo a concluir naquela instituição seu curso jurídico.
Logo depois se tornou Promotor de Justiça em São João da Barra (RJ), classificando-se em primeiro lugar para tal cargo. Veio a exercer o mesmo cargo em Volta Redonda e Barra Mansa (RJ). Também, através de concurso, tornou-se juiz em Bom Jesus do Itabapoana , Macaé e Campos (RJ). Foi professor da Faculdade de Direito de Campos. Foi promovido, por antiguidade, a desembargador, em 1964. Esta promoção o fez mudar-se para Niterói (RJ), mas nos fins de semana visitava Campos. 

Obra:

Fazenda Belém - 1989
A escola da vida  - 1992
Valeu à pena (memórias) 1993
Relembranças – 1998

Fonte:

ALMEIDA, Amaro Martins de. A escola da vida, 1992 ;
Monitor Campista -  7 de fevereiro de 1957



Álvaro Duarte Barcelos




















 “Duvido que alguém te queira,
Como eu te quero meu bem!
Pensas da mesma maneira?
Por que não dizes também?”


Nasceu em Campos em 2 de março de 1904 e faleceu em 7 de outubro de 1979. Filho de Pedro Paulo Barcelos e Silenciosa Duarte Barcelos.
Cursou Humanidades no Liceu de Humanidades de Campos. Em 1928, ingressou no Colégio Diocesano de Campos. Estudou Direito na Faculdade Nacional, até o terceiro ano. Desistiu da carreira de advogado para ser professor. De 1928 a 1932, foi professor e diretor  do Instituto Comercial de Campos. Foi o fundador, professor e diretor da Academia de Comércio de Campos (1932), onde trabalhou até 1953.
Em abril de 1934, se tornou professor e, posteriormente, diretor do Liceu de Humanidades de Campos, foi considerado um dos mais destacados diretores daquele estabelecimento de ensino. Foi diretor do Departamento do Ensino Médio da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro.
Filólogo altamente respeitado por seus pares, tornou-se membro da Academia Brasileira de Filologia.  Foi sócio fundador da Academia Campista de Letras e da Associação de Imprensa Campista.
Apesar de não ter obras publicadas, Álvaro Duarte é considerado um intelectual, um jornalista de destaque e um poeta de grande sensibilidade, deixando nos jornais e nas revistas a sua passagem pela poesia. Até hoje os poetas de Campos declamam suas poesias e em reuniões declamam seus versos, sejam eles amorosos, patrióticos ou saudosistas.
Foi homenageado pelo Clube de Regatas e Natação Campista tendo seu nome dado a biblioteca ali instalada.

Obra:
Oração de Paraninfo - Discurso na formatura dos peritos-contadores – turma de 1937 – Academia de  Comércio  de Campos - 1937

Fonte:

CARVALHO, Waldir Pinto. Gente que é nome de rua, 1988;
Biblioteca Welligton Paes


Alfredo Gesteira Rosa

Nasceu em Campos em 24 de janeiro de 1894 e faleceu em 11 de janeiro de 1918, aos 25 anos, acometido pela Gripe Espanhola, que contraíra em sua viagem à Europa.  Era filho de Alfredo Rosa e Maria Theodora  Gesteira Rosa , família de renome na cidade.
Estudou só até o primário, mas possuía uma inteligência tal, que aprendeu com muita facilidade o Português, não cometendo erros gramaticais em suas poesias. Ao sair do primário, procurou aprender um ofício ou arte qualquer para poder se manter. Escolheu a tipografia e passou a trabalhar em algumas oficinas da cidade.
Como poeta possuía um dom natural para a rima. Se não fosse sua curta trajetória, possivelmente, teria deixado grandes obras.

Obra:

Vagalumes (versos) - 1919

Fonte:

PAIXÃO, Múcio da.  Movimento Literário em Campos (pag. 331), 1937;
Álbum comemorativo de 20º de Aniversário do jornal “O Dia” (maio de 1944);
ROSA, Alfredo Gesteira.  Vagalumes - 1919

Alva Doralice Ribeiro de Castro

Nasceu em Campos. Foi fundadora do colégio Ribeiro de Castro, situado à Rua 13 de Maio, um dos mais famosos colégios da época.

Obra:

Contos resumidos da História do Brasil – 7ª edição – 1934

Fonte:

Depoimento por escrito de J.F. Cordeiro no Hotel Planície em 14-04-93;
Biblioteca  Welligton Paes

Américo Vianna

Era conhecido jornalisticamente pelos pseudônimos de Gil Rosa e Venâncio.
Foi presidente da Câmara Municipal de Campos, em 1928. Seguidor político do então prefeito Pereira Nunes. Substituiu Pereira Nunes no governo, quando este se licenciou.
Américo Vianna foi professor, jornalista, advogado e político.

Obra:

Moeda – 1940

Fonte:

Municípios Fluminenses (23-12-1928);
Biblioteca  Welligton Paes

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Cristiano Pluhar



















Nasceu em Canoas (RS) em   25 de maio de 1981. Filho de Clênio Pluhar e Carmelita Christoff Pluhar. 
Na adolescência, por conta das bandas Ramones e Nirvana, Pluhar desperta interesse pela escrita e se aventura com poemas entupidos de contestações e indagações juvenis. Aos quase 19 anos, ingressa no curso de História na jesuíta Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), em São Leopoldo, RS. 
Sua primeira experiência profissional foi como estagiário na função de pesquisador no Centro de História Oral do Rio Grande do Sul, órgão da Secretaria de Cultura do Estado. Em 2002, como coautor, lança a obra ‘Memória Cidadã: Vila Belga’, que trata do maior entroncamento ferroviário rio-grandense, em Santa Maria, região central do Estado. 
No ano de 2005, forma-se e é agraciado com ‘Distinção Honrosa’ por conta de sua monografia, intitulada ‘A desconstrução do pudor através do cinema, música e literatura, nos anos 1960 e 1970, nos Estados Unidos e Inglaterra’. Em 2006, por conta de uma mulher promíscua, publica independentemente o livro de contos ‘Sobre o gostar’. Nesse mesmo período, por questões econômicas e existenciais, exerce a tensa função de telemarketing.  Já em 2007, através de um grupo de discussão sobre seu escritor favorito, o alemão Charles Bukowski, ‘O velho safado’, conhece a campista Goreti Maia. 
Em 2008, mais uma vez de modo independente, lança o livro de poemas ‘Espasmos’. Em Julho, visita Campos dos Goytacazes no intuito de conhecer sua futura esposa. 
Quando retorna ao Rio Grande do Sul, exerce diversas funções para juntar dinheiro no interesse de criar morada em Campos dos Goytacazes. Aventura-se vestido de presidiário em sinais de trânsito, animação de festas e porta-bandeira ideológico.
Em 20 de Janeiro de 2009, Cristiano Pluhar chega ao Norte Fluminense e de imediato se une a Goreti Maia Pluhar. A busca por trabalho dá resultado em 13 de Abril, a partir de uma aposta do jornalista Avelino Ferreira. No mês de Agosto é convidado a lecionar no Instituto Profissional Laura Vicunha.
Cristiano Pluhar passa a atuar como pesquisador do Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho. Em 2010, com o incentivo de Carlos Freitas e Evaldo Portela, lança o livro ‘Campos Capital? Os interesses econômicos e políticos distantes do povo’, onde trabalha sobre as tentativas da cidade, no século XIX e XX, em se estabelecer como capital de uma nova província, a Província Goytacazes.  
Em 2011 publica, junto com o então estagiário José Victor Nogueira Barreto, a obra ‘O preconceito estampado’. O livro utiliza os principais jornais campistas entre 1930 – 1945 e 1951 – 1954 (períodos presididos por Getúlio Vargas) como fonte para evidenciar o preconceito ignóbil com as religiões de origem africana. 
No ano de 2012, Cristiano Pluhar é convidado a participar como colaborador do inventário turístico de Campos dos Goytacazes. Além disso, participa como pesquisador da fundação do Museu Histórico de Campos dos Goytacazes, onde atualmente trabalha. 
No mesmo ano tem um poema selecionado - ‘Metáfora à felicidade’ - no ‘Prêmio Sarau Brasil 2012 – Antologia poética’.

Obras:

Memória Cidadã: Vila Belga (Coordenador: Marion Nunes) - 2002; 
Sobre o gostar - 2006;
Espasmos - 2008;
Campos Capital? Os interesses econômicos e políticos distantes do povo - 2010;
O preconceito estampado 2011;

 Artigos:

http://www.essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/ENGEO/article/viewFile/1667/850. Acesso em 22 de Agosto de 2012.;
http://www.essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/ENGEO/article/viewFile/1658/842. Acesso em 22 de Agosto de 2012;
https://www.ufmg.br/rededemuseus/crch/simposio/FREITAS_CARLOS_E_PLUHAR_CRISTIANO.pdf. Acesso em 22 de Agosto de 2012.

Blog:

www.nadacult.blogspot.com

Fonte:

O autor.