segunda-feira, 30 de abril de 2012

Jayme de Barros






















Nasceu em 1901, em Campos, e faleceu em 1986, no Rio de Janeiro. Como diplomata correu mundo. Intelectual, grande colecionador de antiguidades e de telas de grandes pintores. Jornalista, crítico de artes, cronista. Foi representante do Brasil na ONU.

Obra:

‘Uma mulher  e outras fatalidades’ - 1927
‘Espelho dos livros’ – 1936
‘Chão da Vida (Memórias)’ – 1985
‘Sete anos de política exterior do Brasil (30 – 37)’ – 1938
‘Poetas do Brasil’ – 1944
‘Missão em Paris’ (+ Gilberto Freire) – 1951

Fonte:

BARROS, Jayme de. Chão da Vida,1985
RODRIGUES, Hervé Salgado. Na taba dos Goytacazes, 1988.

João Noronha






















O jornalista e pesquisador João Noronha, nascido em 28 de novembro de 1961, em Campos, Estado do Rio de Janeiro. Filho de Maria Acedelina e  João Noronha Filho.
Iniciou sua carreira profissional em “A Notícia”, em 1978. Depois passou pelos principais diários de sua terra, como “Monitor Campista”, em 1980/81; “Folha da Manhã”, em 1982/84; e “A Cidade”, em 1990/96, tendo atuado como repórter, redator e editor.
Em 1984 foi para a Rádio Cultura de Campos, da extinta Organização Alair Ferreira, onde trabalhou como redator-noticiarista - também nas rádios Jornal Fluminense e 89 FM, do mesmo grupo de comunicação. A convite da direção de Jornalismo da TV Norte Fluminense, Canal 12, afiliada da Rede Globo de Televisão (hoje Rede Record), assumiu, em 1987, a editoria do telejornal NFTV. Lá redigiu e editou ainda o Bom Dia NF, NFTV 1ª, 2ª. e 3ª. edições, NF Rural, NFTV-Macaé, NF Comunidade e Integração Regional.
Noronha participou também de diversas assessorias de imprensa, como as XXXV e XXXVI Exposição Agropecuária do Norte Fluminense e do VIII Encontro Nacional de Mangalarga Marchador (ENMERJ), promovidos pela Fundação Rural de Campos (FRC).
O jornalista e pesquisador se destacou ainda nos movimentos sindicais de sua terra, integrando duas diretorias do Sindicato dos Trabalhadores em Radiodifusão do Norte e Noroeste Fluminense, em 1985/87, além de ser associado ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, filiado à Federação Nacional dos Jornalistas Profissionais (Fenaj). Entre 1997 e 2004, foi diretor do Departamento de Jornalismo da Secretaria de Comunicação de São João da Barra. Colaborou ainda com os jornais “S. João da Barra” e “Tribuna Sanjoanense”, entre 1997 e 2006. Atualmente é editor especial da Folha da Manhã e sócio da Academia Campista de Letras.
Graças aos serviços prestados à comunidade em várias áreas, João Noronha é premiado por diversas organizações culturais e sociais, como Associação Regional de Teatro Amador (Arta), Colônia de Pescadores de Atafona, Federação Estadual de Teatro Amador (Fetarj), Associação de Pescadores Sanjoanenses (Apsan), Clube Recreativo Cultural Congos, Sindicato dos Radialistas de Campos, Câmaras Municipais de Campos e São João da Barra.
A vida acadêmica de João Noronha se deu na Sociedade Unificada Augusto Motta (Suam), no Rio de Janeiro, e participou com aprovação em vários treinamentos da TV Globo Ltda., Canal 4, com habilitações em diversas áreas.
O jornalista estreou como pesquisador em 2000, iniciando um trabalho em Atafona, no município de São João da Barra, quando recorreu a cartórios, bibliotecas, jornais, livros, documentos e mapas da região. De família de veranistas desde 1932, morador há 16 anos na praia, lançou o seu primeiro livro em 2004, resgatando a história do lugar e que está servindo como fonte para trabalhos de escolas públicas e de universidades, como Uenf, UFF e Cândido Mendes. Seus livros estão catalogados nas Bibliotecas Nacional do Rio de Janeiro, Unicamp (Campinas, SP), Públicas de Brasília (DF) e de Curitiba (PR), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima e Museu de Campos, além de escolas do Norte Fluminense.


Obra:

Uma dama chamada Atafona – 2003

Atafona: sua historia, sua gente – 2007

Fonte:
O autor

Laert Siqueira Chaves




















 Mística

“A sua imagem surge formosa,
De vestes alvas e com brado véu
Em torno à face muda e vaporosa,
Pura, tão pura como o azul do céu.”

Nasceu em Campos, a 28 de setembro de 1911, e faleceu, em Atafona, município de São João da Barra (RJ), no dia 28 de fevereiro de 1969.
Foi funcionário da Estação Metereológica de Campos e do "Diário Oficial do Estado". Desligado das coisas materiais, Laert teve uma existência filosoficamente simples, totalmente despojada de ambições. Foi muito conhecido e estimado por seus famosos trocadilhos.

Obra:

Tal pai...  tal filhos - 1982

Fonte:

CHAVES, Laert Siqueira. Tal pai...  tal filhos, 1982

Luis Alberto Mussa Tavares



















Nasceu em Campos em 6 de setembro de 1959. Filho de Sebastião Clóvis Tavares e Hilda Mussa Tavares.
Médico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) trabalha como Pediatra em sua cidade natal há mais de 25 anos.
Desde pequeno gostava de escrever versos, para tanto possui dois sítios de poesias. Gosta de fotografar, por isso possui três fotologs.

Obra:

A palavra dada – 2005
Um poema para o natal – 2005
O nascimento de Jesus – 2006
Mãe – 2007
Aconteceu em Belém (poema em três atos) - 2007

Fonte:

TAVARES, Luis Alberto Mussa. A palavra dada, 2005

domingo, 29 de abril de 2012

Márcio de Sousa Soares




















Nasceu em Campos em 4 de julho de 1966. Filho de Adail Gomes Soares e Gilcineia Augusta de Sousa Soares.
Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), desde 2006. Com mestrado em História na mesma instituição e graduação em História pela Faculdade de Filosofia de Campos (1989). Tem experiência na área de História com ênfase em História Social, atuando principalmente nos temas: escravidão africana; alforria e mobilidade social; religiosidade negra do Brasil escravista; teoria e metodologia da História. É professor no curso de História da UFF – Campos.

Obra:


A remissão do cativeiro – a dádiva da alforria e o governo dos escravos nos Campos dos Goytacazes (1730 – 1850) – 2009
Povoamento, catolicismo e escravidão na antiga Macaé (séculos XVII ao XIX) (In) – 2011

Fonte:

SOARES, Márcio de Sousa. A remissão do cativeiro – a dádiva da alforria e o governo dos escravos nos Campos dos Goytacazes (1730 – 1850), 2009

Manoel José de Assis



















Nasceu em Campos. Oficial reformado da Policia Militar.
José de Assis é poeta e trovador. Foi várias vezes premiado em concursos literários. Participou de diversas antologias, foi 1º lugar em poesia pela Academia Pan-Americana de Letras e Artes (1990), 1º lugar em concurso de crônicas pela Divina Senzala, recebendo o “Prêmio José do Patrocínio” (1991), recebeu a “Cruz do Mérito Literário” do Clube Literário Brasília (1994), “Medalha do Mérito” da Revista Brasília (1994) e “Medalha do Mérito Juscelino Kubistchek” pelo Instituto Histórico Pero Vaz de Caminha (1992).

Obra:

Trovando ao Léo – 1992
Rimando em Trovas -  1987
Brincado com as rimas – 1988
Trova, Retrova e Comprova – 1989

Fonte:

Biblioteca Welligton Paes.

Manoel Junqueira Vieira




















Nasceu em Campos em 18 de julho de 1930. Filho de Manoel Vieira e Francisca Junqueira Vieira.
Estudou no Colégio Duque de Caxias, em Campos. Foi funcionário dos Correios e Telégrafos.
Manoel Junqueira é poeta, trovador, declamador e artesão. Pertence à Academia Pedralva Letras e Artes.

Obra:

Trovas preferidas, líricas, filosóficas e humorísticas – 1990
Só humorismo... (trovas) – 1992
Trovas em homenagem – 1994
Contos e casos
Exuberância da trova no rincão campista (com outros autores) - 2011

Fonte:

Biblioteca Welligton Paes

Maria Martha D'Angelo Pinto















Nascida em Campos.  Filha de Hélia D’Angelo Pinto e  Francisco José Pinto Filho. Possui graduação em Filosofia pela Universidade Santa Úrsula (1972), mestrado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (1992), mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1996) e doutorado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal Fluminense. 
Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Filosofia da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: estética, arte contemporânea, filosofia, filosofia da linguagem.
Martha D’Angelo é filósofa, artista plástica e professora.



Obra:

Arte, política e educação em Walter Benjamim. (1ª ed. ) - 2006. Arte e educação em Platão. (+ TOURINHO, C. Org.) – 2008
Utopia e resistência política. (+ TOURINHO, C. Org.) 2008
 Margens do contemporâneo (+ TOURINHO, C. - Org.) – 2008
Walter Benjamin: arte e experiência. ( Org.1ª ed.) -  2009
Educação estética e crítica de arte na obra de Mário Pedrosa - 2011
Pensadores Contemporâneos. De Nietzsche a Gadamer - 2011

Fonte:

http://lattes.cnpq.br/2130283632932558 (acessado em 01/ 08/ 2012)

Márcio de Aquino















Nasceu em Campos em 1960. Formado em Economia pela Universidade Candido Mendes. Apesar de sua formação acadêmica na área de ciências exatas, escrever, ler, ouvir música e desenhar sempre foram suas paixões. É pesquisador de música, colecionador de discos de vinil e contista.

Obra:

Chicletes e Prazeres – 2010

Fonte:

AQUINO, Márcio de. Chicletes e Prazeres, 2010

Mário Salvador Filho


















Nasceu em Vila Nova,  distrito de Campos, em 29 de dezembro de 1949. Filho de Mário Salvador e Isaura de Oliveira Salvador. Cursou o Primário no Grupo Escolar José do Patrocínio, o ginásio e o científico no Liceu de Humanidades de Campos e o curso superior de Odontologia pela Faculdade de Odontologia de Campos.

Obra:


A Labuta - poesias – 2003
Sonho de Noiva - poesias e prosas – 2004

Fonte:

SALVADOR FILHO, Mário. Sonho de Noiva, 2004

Mário Galvão de Queirós Filho



 










Possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ/1966), mestrado em Comunicação pela Escola de Comunicação da UFRJ (ECO/1976) e doutorado em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF/1999). Atuou como professor associado da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), em Campos (RJ), de junho de 2002 a setembro de 2010, quando se aposentou.
Mário Galvão foi coordenador de Projetos da ONG Cidade Viva - Rio de Janeiro e representante da UENF na Comissão de Coordenação da Revisão do Plano Diretor e na formação do Conselho Municipal para a Inclusão Social da Pessoa com Deficiência (COMDE) de Campos dos Goytacazes (RJ), para cuja criação trabalhou intensamente.
Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Metodologia do Texto, atuando principalmente nos seguintes temas: inclusão social, portadores de deficiência, acessibilidade, plano diretor e imagem.

Obra:


Treinamento: Homem fábrica ou Homo Faber? (GALVÃO, Mário ; DUQUE, F. G.) -   1982

Capítulos de livros:

Por uma Política Nacional de Acessibilização Urbana. In: Roberto Moraes Pessanha. (Org.). Campos dos Goytacazes "Uma cidade para todos". Campos dos Goytacazes "Uma cidade para todos". 1ed.Campos dos Goytacazes: CEFET Campos, 2005, v. 1, p. 10-20.
Liceístas, modéstia a parte. In: Maria Thereza da Silva. (Org.). Poesia e prosa para uma homenagem. Homenagem ao centenário do Liceu de Humanidades de Campos - 1980
Subversivos (conto). In: Mattoso, Glauco; Maciel, Nilto. (Org.). Queda de Braço: Uma Antologia do Conto Marginal. Rio de Janeiro: Fortaleza : Clube dos Amigos do Marsaninho/Movimento de Intercâmbio Cultural - 1977

Outras produções bibliográficas: 

A Torre e sua Voz (Contos) -  São Paulo: Ática - 1979
Missão Córsega. Rio de Janeiro (Tradução Assinada): EDIEX - 1965
Elegias do morto-vivo (Poemas)  - Elegis 1 a 9. Rio de Janeiro: Leitura - 1959

Fonte:

Marcos Wagner Coutinho




















Nasceu em Campos. Foi universitário na cidade do Rio de Janeiro, onde se dedicou com afinco ao estudo de línguas estrangeiras, como o Inglês e, em especial, o Francês e, também, a literatura universal. Retornando à sua terra natal dedicou-se ao magistério se tornando professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira em escolas técnicas profissionalizantes e dedicando-se, também, ao estudo das artes, em geral, e à pesquisa e estudos da filosofia.
Foi premiado, em 1962, pela Old Vic com o conto “DREAMS”, como o melhor autor não inglês de um conto inglês. Colaborou em diversos jornais e revistas e alguns ensaios para o teatro.

Obra:

Dreams - 1962
Estórias de sonhos – 1966
Presença do pensamento francês nas raízes do pensamento brasileiro – 1990
Prover – projeto de versos de autores campistas e outros – 1985

Fonte:

COUTINHO, Marcos Wagner. Presença do pensamento francês nas raízes do pensamento brasileiro, 1990

Mario Fontoura




















Nasceu em Campos e faleceu em 5 de outubro de 1951. Foi fundador do Jornal “A Notícia”. Foi jornalista, professor, escritor e poeta. Colaborava em diversos jornais, dirigia revistas, produzia  peças teatrais, desde sua juventude.
Ao regressar de Minas Gerais, onde morou por algum tempo, Mário Fontoura voltou a colaborar nos jornais de sua terra natal, em especial em  “A Notícia”. Foi sócio, diretor e membro do Conselho Deliberativo da Associação da Imprensa Campista e membro da Academia Campista de Letras.

Obra:

Uma coletânea de versos, junto a Palestra de Pedro Manhães sobre o autor – 1979
De jornalista a educador: a trajetória intelectual de Mario Fontoura (Thais Reis Assis e Denilson Santos  Azeredo) - 2009

Fonte:

CARVALHO, Waldir Pinto de. Campos depois do centenário V. 2 - 1995

Maria Tereza da Silva Venancio


















Nasceu em Campos. É livre docente em Literatura Espanhola, é professora titular da Faculdade de Filosofia de Campos (FAFIC), onde leciona desde sua fundação, tendo sido a sua primeira diretora (1961-1971). Exerceu, também, o magistério na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) e no nível fundamental e médio em várias escolas públicas de Campos.
Foi vice-presidente da Associação de Professores de Espanhol do Estado do Rio de Janeiro, em sucessivos mandatos (1983-1992). Tem participado de eventos nacionais e internacionais promovidos por associações e universidades brasileiras e estrangeiras, notadamente na Espanha e no México. Possui artigos publicados na imprensa campista, revistas acadêmicas, anais de congressos e capítulos de livros.

Obra:


Poesia e Prosa para uma homenagem (em comemoração ao centenário do Liceu Humanidades de Campos) – 1980
Durante a travessia (memórias e historias da Faculdade de Filosofia de Campos) - 2006

Fonte:

VENANCIO, Maria Tereza da Silva. Durante a travessia (memórias e historias da Faculdade de Filosofia de Campos) - 2006

Mario de Barros Wagner


Nasceu em Campos, na localidade de São Gonçalo, atual distrito de Goitacases, em 09 de fevereiro de 1907, e faleceu em 30 de dezembro de 1967. Teve uma infância dedicada aos estudos e ao trabalho. Ainda criança foi trabalhar em uma farmácia na localidade onde nasceu. Posteriormente fez o curso de Farmácia, tornando-se farmacêutico e profissional habilitado. Foi presidente da Academia Pedralva  Letras e Artes. Durante algum tempo publicou várias crônicas no jornal “A Cidade”, revelando uma percepção muito feliz dos fatos cotidianos.

Obra:

Século e meio de um clã rural (crônica)

Fonte:

Evocação a Mario Barros Wagner por Pedro Manhães;
Notas literárias do professor Walter Siqueira;
Biblioteca Welligton Paes.

Marilia Bulhões dos Santos Carneiro




















Nasceu em Campos. Promotora de Justiça aposentada. Recebeu os Diplomas “Benta Pereira” e “Alberto Lamego” , ambos concedidos pela Câmara Municipal de Campos. Diploma e Medalha “D. João VI”, oferecido pelo Alto Comando da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Foi agraciada ainda com a “Medalha Poul Harrys” e “Diploma do Rotary Internacional”; bem como Medalha e Cartões de Prata da Associação dos Ex-Alunos do Liceu de Humanidades de Campos; assim como Medalhas e Cartões de Prata da OAB, por ser a melhor profissional do ano e por ser a promotora que se destacou em sua área. Medalha do 56º Batalhão de Infantaria, “Diploma de Honra ao Mérito” concedido pela Prefeitura e Câmara Municipal de Campos, “Diploma Tiradentes” concedido pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ).

Obra:

Ofélia minha mãe – 1984
Atos e fatos da antiga Campos – 1985
Da eterna saudade à presença do Senhor – 1986
Meus poemas para você – 1987
A escravidão e a Lei Áurea – 1988
Comentários de Austregésilo de Athayde – 1990
Os lírios do meu vale – 1992
Minha passagem pelas comarcas – 1992
Investigação de paternidade – 1995
Nossos poetas de ontem – 1999
A outra face do promotor (vários Autores) pg. 73 – 1994
As obras do deputado Alair Ferreira na terra Goitacá – 1997
O casamento – 2000
Antonio Joaquim Carneiro “meu marido” – 2002
Nossos momentos – 2002
Crônicas de ontem e de hoje – 2003
Atos e fatos da vida de José do Patrocícnio – 2003

Fonte:

CARNEIRO, Marilia Bulhões  dos Santos. Nossos momentos, 2002

Mario Ferraz Sampaio




















Nasceu em Limeira (SP) em 1900 e faleceu em 1976. Atuando nos primórdios da radiodifusão brasileira, primeiramente nos centros de São Paulo e Rio de Janeiro e depois em Campos.
Veio para Campos, por acaso, para instalar o primeiro transmissor na Rádio Cultura de Campos. Anos mais tarde, e devidamente instalado na cidade, resolveu adquirir novos equipamentos e implantou uma nova emissora, nascia a Campos Difusora. Depois de vê-la com uma programação eclética vendeu parte das suas cotas de sociedade para Andral Nunes Tavares e Pereira Jr.
Membro fundador da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), em 1962, da qual foi presidente do conselho consultivo por várias gestões. Foi relator da comissão  que formulou, em 1998, o código de Ética da Radiodifusão Brasileira. Recebeu a medalha de Honra ao Mérito da Radiodifusão.
Doutor em medicina pela Faculdade de Medicina de São Paulo destacou-se na vida social e científica, ocupando por três vezes a Presidência do Rotary Club de Campos. Militou por 15 anos como titular das cadeiras de “Técnicas de Radio e Televisão” e Comunicação Comparada na Faculdade de Filosofia de Campos, cujo departamento de Comunicação Social dirigiu por cerca de 10 anos.
Foi vice-presidente da Academia Campista de Letras, como membro efetivo. Foi autor de vasta produção de cunho literário e científico. Foi sócio remido da sociedade Fluminense de Medicina e membro de três entidades de Comunicadores Sociais, tal como  a ABEPEC (Associação Brasileira das Emissoras Públicas Educativas e Culturais), participou do Conselho Fiscal. Lecionou História do Rádio e da Televisão, na disciplina “História da Comunicação”.

Obra:

História do Radio e Televisão no Brasil e no Mundo – 1984
História do Radio e Televisão no Brasil e no Mundo – (Edição comemorativa do centenário de nascimento do autor) – 2004

Fonte:

SAMPAIO, Mario Ferraz. História do Radio e Televisão no Brasil e no Mundo – 1984
http://difusora50.blogspot.com/ (acessado em 26/09/11)

Mario Newton Filho









Nasceu no Rio de Janeiro, em 28 de setembro de 1921, e faleceu de infarto do miocárdio, no dia 31 de dezembro de 1981, dentro do carro que o levava a Campos. Filho de Mário Newton de Figueiredo e Celina Vieira da Silva Figueiredo. Bacharelou-se em Filosofia em 1944. Em 1952, mudou-se para Campos. Começou a publicar seus trabalhos literários no jonal estudantil “Ritmo”, mais tarde colaborou com a revista “Alterosa”, de Belo Horizonte (MG). Filiou-se ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro, Associação de Imprensa Campista e Associação Internacional de Imprensa.
Em Campos trabalhou como redator da “Folha do Comércio”, diretor da “Folha do Povo” e redator da Rádio Continental, onde escrevia uma crônica diária, e produzia ainda programa para a Rádio Jornal Fluminense. Paralelamente à sua atividade jornalística, prosseguia com sua dedicação ao magistério campista. Foi professor de Psicologia Educacional do Instituto de Educação Professor Aldo Muylaert (atual ISEPAM), da Escola Normal Nossa Senhora Auxiliadora (atual ISECENSA), professor de Filosofia da Escola de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense (UFF), de Filosofia da Educação da Faculdade de Filosofia de Campos, de Lógica Aplicada ao Direito da Faculdade de Direito de Campos e professor substituto de Antropologia e Psicologia Social.
Em 1954, fundou em sua residência, em Campos, o Clube de Poesias, que renovou a corrente literária da planície goitacá. Neste mesmo ano a revista “Horizonte 22” foi lançada, retratando bem o que queriam os modernistas de Campos.
Em 1967, Mário Newton muda-se para Niterói (RJ). Em abril de 1979 tomou posse na Academia Fluminense de Letras. Mantinha uma seção de criticas de livros no jornal literário niteroiense “Letras Fluminense”. Entre outras instituições culturais, era membro da Academia Espírito-Santense de Letras.

Obra:


Psychodiagnosis (musical) – 1951
Musical Psychogran - 1953
Poesia nem sempre (Clube de poesias de Campos) – 1955
Ilha solidão  (poesia) – 1957
Noções de filosofia – 1967
Sol de Sombras – 1975
Poesia 1 – As grades do Tempo – 1963
Modernismo em Campos – 1976
Mundo neutro  – 1958
Trivium – 1982
Coroa de Sonetos (Edição do Autor) – Niterói – 1980
Poesia sempre – 1967
A música ajuda a viver – 1958
Uma filosofia da vida e da educação – 1964
Tempo morto – 1954
As grades do tempo – 1963

Fonte:


PIMENTEL. Luís Antônio. Enciclopédia de Niterói,  2004

Mario Ritter Nunes


















Nasceu em Campos. Bacharel em Direito, jornalista, cronista. Integrou a 1ª turma da Escola Superior de Guerra, da qual foi orador oficial. Integrou, também, a 1ª equipe do Instituto Brasileiro de Estatística, ali ocupando cargos de relevo e chefia. Possuiu, além de outras insígnias, “Medalha de Guerra do Brasil” e a “Medalha de Santos Dumont”. Grande conhecedor do Esperanto. Membro efetivo da Academia Fluminense de Letras e membro honorário da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais. Líder católico, pensador, escritor e poeta.

Obra:

Para a Frente! Para o Alto! – 1986
Decálogos – 1984
Lembranças e Conceitos –
O bem, a verdade e a beleza, realidade na vida de Mário Augusto Teixeira de Freitas – 1972
Reminiscências de um esperantista – 1972
Discursos acadêmicos – 1978
Aquele meu professor – 1979
Pingos de verdade – 1980
Ramon Alonso Calleidoscópio – 1977
Aspectos de problema das vocações sacerdotais – 1980
Pai nosso que estais no céu – 1983
O estilo na comunicação – 1973
Punhado de fatos e idéias – 1976
Conceito e idéias do Padre Antonio Vieira (trechos corrigidos pelo autor) – 1977
Devaneios – 1981
Miscelâneas – 1982
Florilégio de idéias de Ramalho Ortigão – 1983
Ênfase na linguagem - 1982
Idéias em textos - 1983
Jóias em tercetos camonianos – 1983

Fonte:

VEADO, Wilson. Discursos Acadêmicos, 1978
NUNES, Mário Ritter. Para a Frente! Para o Alto!, 1986

Márcia Maria de Jesus Pessanha











Nasceu em Tócos, distrito do município de Campos.  Filha de Renal Ribeiro de Jesus e Maria José Pacheco de Jesus. Iniciou seus estudos no Grupo Escolar Almirante Barroso,  ingressando mais tarde na Escola Normal Nossa Senhora Auxiliadora (atual ISECENSA). Lecionou, inicialmente, em Campos.
Casando-se, foi para Niterói (RJ), onde continuou a lecionar e ingressou no curso de Filosofia da Universidade federal Fluminense (UFF). Formou-se em Letras (Português/Francês). Fez Mestrado e Doutorado.
Atualmente Márcia é Diretora da Faculdade de Educação da UFF, presidente do Cenáculo Fluminense de História e Letras, membro da Academia Guanabarina de Letras, da qual foi presidenta, da Academia Niteroiense de Letras, da Associação Niteroiense de Escritores (ANE) e do Grupo Mônaco de Cultura.

Obra:

Fatias do viver – 1998
Borboletrando – 1997
Estúdio de literatura infanto-juvenil (coautora) – 1983
Memorial de Tocos – 1995
Discursos acadêmicos – 2000
O memorialismo Epistolar “Uma resposta de leitura de cartas a Françoise”  de Jorge  Picanso de  Siqueira – 2001
Agenda - Campos em fotos, prosa e versos (org.) – 2004
Revista do Cenáculo Fluminense de História e Letras (org.) - 2005
Revista do Cenáculo Fluminense de História e Letras (org.) - 2006
Revista do Cenáculo Fluminense de História e Letras (org.) - 2007
Revista do Cenáculo Fluminense de História e Letras (org.) – 2008
Casemiro de Abreu, o poeta das primaveras - 2008

Fonte:

http://www.nitcult.com.br/marcia1.htm (Acessado em 21-11-2012)

Marly Guimarães Wisniowski de Paula Farias


















Nasceu em Campos, mas desde menina vive em Niterói (RJ).  Professora pública estadual aposentada, licenciada em Letras (Português/Inglês). Poetisa e trovadora começou a escrever no início dos anos 1970, mas só veio a ser conhecida literariamente em 1981. É membro correspondente das Academias Campista de Letras e Brasileira de Literatura, do Cenáculo Fluminense de História e Letras e da Sociedade dos Homens de Letras do Brasil.
Tem trabalhos publicados em revistas das seguintes academias: Brasileira de Literatura, do Cenáculo Fluminense de História e Letras e Academia Carioca de Letras.  É verbete da Enciclopédia Brasileira de Literatura, sob a direção de Afrânio Coutinho e J. Galante de Sousa.

Obra:

Enchendo horas vazias (poesias) – 1986
Castelos de areias (trovas) – 1986
A descendência de Manoel Crespo Guimarães – 1997
Revista da Academia Brasileira de Literatura (6 sonetos e 1 poema – Pág. 125) – 1996/97
Álvaro Faria, um vulto da Literatura no Brasil - 2005
Momentos Eternos – 2007

Fonte:

WISNIOWSKI, Marly G. Momentos Eternos,  2007

Marly F. de Oliveira

Nasceu em Apiacá (ES) em 11 de abril de 1936. Com 1 mês de nascida foi morar em Santo Eduardo, distrito de Campos, onde recebeu sua criação e formação. Formada pela Faculdade de Filosofia de Campos. Segundo o professor Walter Siqueira, que escreveu o prefácio de seu livro, “...As crônicas de Marly são, a bem dizer, retratos de sua própria vida, numa colagem mágica, formando molduras impressionantes pelo realismo ou pela fantasia, conforme as circunstâncias.” 

Obra:

Crônica I – 1984

Fonte:

OLIVEIRA, Marly  F. De. Crônica I,  1984


Marluce Guimarães Silva


















Nasceu em Campos em 02 de dezembro de 1935. Filha de Rui Barbosa Modesto Guimarães e Maria Luiza Rebel Guimarães.
Formada pelo Liceu de Humanidades de Campos como professora no antigo curso Normal. Graduada em História pela Faculdade de Filosofia de Campos (FAFIC). Pós-Graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em História do Brasil.
Atuou como professora de História do Liceu de Humanidades de Campos e professora titular de História do Brasil na FAFIC. Foi coordenadora de Estudos Sociais da Secretaria Municipal de Educação de Campos (SMEC).
Coordenou o projeto “Viajando pelos campos, descobrindo novas raízes” — projeto este que teve início em 1977, quando dos 400 anos de fundação da Vila de São Salvador. Parou por um tempo retornando junto à SMEC, Museu Histórico de Campos e Departamento de Turismo com o Projeto  City Tour, na década de 1980/90. Este projeto tinha por objetivo a visitação de alunos da rede pública de ensino a prédios históricos de Campos. Coordenou o projeto “Poetizando a Educação”, onde, com um grupo da SMEC, contava histórias relacionando-as à história de Campos através de encenações.
Recebeu a “Medalha Tiradentes” pela ALERJ por trabalhos prestados à comunidade e uma homenagem da SMEC pelos trabalhos realizados naquele órgão, em 19/04/2012.

Obra:

Gente da Terra – Estudo sobre o Município de Campos 2ª ed. - 1987 
Gente da Terra – 1 – Estudos sociais – 1ª série – Comunidade – 2ª ed. - 1992
Gente da Terra – 2 – Estudos sociais – 2ª série – A cidade: Bairro – 1ª ed. - 1992
Gente da Terra – 3 – Estudos sociais – 3ª série – Município de Campos dos Goytacazes – 7ª ed. - 1998
Estudos Sociais -3ª série - sudeste Brasileiro – 1º vol.
Estudos Sociais - 3ª série - sudeste Brasileiro – 2º vol. – 1975

Fonte:

A autora

Marilena Narcisa Guimarães Vianna




















Nasceu em Campos. Pianista e compositora, dedicou-se à musica desde os nove anos de idade.
Foi membro integrante da Associação de Jovens Compositores de São Paulo, fundada por  Yves Rudner Schmidt e premiada com medalha de ouro em concurso de piano no Conservatório Dramático e musical de São Paulo, onde fez parte do corpo docente durante 13 anos.
Em 1960, Marilena passou a compor letras e músicas gravadas por intérpretes famosos da MPB, que foram sucesso em todo o Brasil, alem de serem apresentadas em um programa de televisão semanal, intitulado “Marilena compôs pra você”.
Desde 1980 a autora dedica-se à poesia expressando em seus poemas as paixões e ironias da vida.
Participou da Antologia Poética de Pinheiros volume X (1991), com duas poesias inéditas.
Participou, também, do 2º Concurso de Poesia do Jornalo Cultural Poemagia, sendo classificada comol “Destaque Especial” com a poesia “É hora de espera”, registrada na Biblioteca Nacional como obra literária.

Obra:

Quando o mundo ouvir seu canto – 1990
Nua mente nua – 1991

Fonte:

VIANNA, Marilena Narcisa Guimarães. Nua mente nua, 1991

Marúcia de Oliveira




















Nasceu em Campos. Colaborou na imprensa campista. Cronista, escritora e autora de romances. O romance “O mundo é pouco para um coração” foi muito elogiado através da revista "Planície" por vários críticos literários da época, tais como: Tristão Athayde, Maria Eugênia Celso, Eunice Weaver, Godofredo Tinoco, entre outros.

Obra:

Fragmentos da vida – 1940
O mundo é pouco para um coração – 1945

Fonte:

Revista Planície Vol. V – setembro de 1945

M. Cardoso de Miranda


Nasceu na Fazenda do Beco, em Campos. Descende de uma família de antigos senhores de engenho. Aos 5 anos de idade aprendeu a ler através das páginas do jornal “Correio”. Foi criado no interior, estudou em grandes centros, foi jesuíta (durante seis anos), foi político em dois regimes pelo estado do Rio de Janeiro, exerceu funções diplomáticas. De 1940 a 1948 colaborou no jornal “Correio da Manhã”, tendo colaborado antes nos seguintes jornais: “Jornal do Brasil”, “O Jornal” e “A Manhã”, do qual foi diretor.

Obra:

A questão do Chaco – 1932
Le Chaco Boreal - 1932
Joaquim Nabuco – 1933
Palavras Efêmeras  – 1935 Dantzig – 1936
O cyclo das gerações – 1939
D. Pedro II – 1943
Eça de Queiroz – 1945
Brapor – 1956
Pensamentos idos e vividos – 1957

Fonte:

MIRANDA, M. Cardoso de. Pensamentos idos e vividos, 1957
 Manoel Alberto Barbosa Guerra




 Noites da planície

“Noites de minha terra... ultra estupendas
Noites plenilunares... estreladas
Noites de minha terra... enfeitiçadas
Noites de “manas chicas” e de lendas.”



Nasceu em Campos, em 24 de janeiro de 1908, e faleceu em 23 de novembro de 1977. Filho de Alberto Guerra Martins e Conceição Barbosa Guerra.
Fez o curso primário no Externato Freitas e o secundário no Liceu de Humanidades de Campos. Cursou a Faculdade Nacional de Medicina do Brasil (atual UFRJ), vindo a se formar em 1931.
Médico oftalmologista, poeta, escritor e jornalista. Como jornalista, colaborou na imprensa campista escrevendo artigos sobre a história de Campos e atuando, também, como secretário do jornal ‘A Noticia’. Como escritor, resgatou a história da cidade e do interior do município de Campos.
Trouxe para Campos o Lions Clube, que lhe deu oportunidade de visitar vários pontos do Brasil, onde conheceu coisas e pessoas ligadas ao nosso passado.
O Museu Silva Arcos, fundado por Barbosa Guerra, constitui um repositório de relíquias da imprensa campista. Lá se encontram peças raríssimas e o primeiro exemplar de todos os jornais fundados em Campos, pelo menos nos últimos 60 anos.

Obra:

Barão de Miracema –1939
Revisão  da nomenclatura  das ruas de Campos - 1942
Primórdios da cirurgia em Campos - 1943
Peregrinação - 1955
Museu Silva Arcos (guia do visitante) – 1952
Templo sem Deusa – 1965 
Carro de Bois – 1965 
Carro que canta – 1969
Lago dos sonhos
Problemas da Urbe
Turismo para Campos
História da imprensa campista
In Memoriam - Newton Perissé Duarte (publicado pelo Museu Silva Arcos) - 1973

Fonte:

Carvalho, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua, 1988.





Manuel Múcio da Paixão























Assim escreveu Múcio da Paixão em sua autobiografia: “Nasci em Campos, a 15 de abril de 1870; eduquei-me no Colégio São Salvador, de Epiphanio Reis, e no Liceu Azurara. Comecei minha vida, aos 11 anos de idade, entrando para o comércio do Rio de Janeiro, onde trabalhei durante cinco anos, em um armazém de fazendas por atacado. Voltei à minha terra natal, em 1885 e aqui tenho vivido do meu trabalho, porque nessa escola fui criado por meu pai. Em 1890 entrei para o escritório  comercial “AU LOUVRE”, onde me conservei até fins de 1897; em 1895 fui nomeado para reger a cadeira de Escrituração Mercantil do Liceu de Humanidades, e em 1912 fui nomeado para reger as cadeiras de História Universal e História do Brasil.”
Sua obra literária abrange vários setores: Artigos diversos pela imprensa, criticas, ensaios, obras sobre teatro e trabalhos didáticos.
Por trinta anos dedicou-se à imprensa campista, onde publicava seus artigos nas páginas do “O Monitor Campista”, “A Republica”, “O Tempo”, “A Gazeta do Povo”, “A Aurora”, “Genesis”, entre outros. Artigos, esses, aos quais colecionava por assunto e os transformava em livros.
Era membro da Academia Fluminense de Letras; um dos fundadores da Associação de Empregados do Comércio de Campos. Ao falecer aos 56 anos, era presidente do Centro Fluminense de Imprensa.

Obra:

Os theatros de Campos – 1919
Espírito alheio – 1916
Movimento literário em Campos – (OR) - 1924
Medicinaphobia de Moliere – Revista Brasil nº 90, 91, 93, 95 – 1923
Tipos, curiosidades e esquisitices dos homens celebres – 1922
Uma actriz campista (Deolinda da Silveira 1832-1860)  - 1904
Theatro no Brasil (obra póstuma) – 1936
Teatro fluminense, autores, as tintas, temporada o publica conferencia (Revista da Acad. Flum. de Letras - 1905) – 1923
Scenographias alguns aspectos do teatro carioca – 1905

Fonte:

Revista da Academia Campista de Letras, 2009;
Correspondências pessoais – material deixado na Biblioteca Welligton Paes por ocasião das comemorações de nascimento (centenário) –  04/1970

Milton Nunes Loureiro


Nasceu em Campos, em 9 de junho de 1923, e faleceu, em 31 de janeiro de 2011, aos 87 anos. Foi presidente da União Brasileira de Trovadores – seção Niterói. Advogado, jornalista e profissional de relações públicas. Pertenceu às Academias Niteroiense de Letras e Brasileira de Trova, Fluminense de Letras,  Internacional de Heráldica e Genealogia de Uruguaiana, Internacional de Letras Três Fronteiras, Centro Cultural Literário e Artístico de Filgueiras (Portugal),  Ateneu Angrense de Letras e Artes entre outras.
Recebeu o título de Cidadão Honorário dos municípios fluminenses de Niterói, Cantagalo, São Gonçalo, Petrópolis, Cabo Frio e Teresópolis, além de Cidadão Benemérito do Estado do Rio de Janeiro. Foi agraciado com a ‘Comenda de Ordem ao Mérito Araribóia’ e com as seguintes medalhas: ‘do Mérito policial’, ‘José Cândido de Carvalho’, ‘José Clemente Pereira’, ‘Oswaldo Cruz’ e ‘Jubileu de Ouro da Academia Niteroiense de Letras’. Trabalhou como noticiarista e repórter em várias rádios e emissoras de televisão.

Obra:

Dos sonhos Brotaram os versos – 1976
Sonetos de Outono – 1990
Varanda de Sonhos – 1992

Fonte:

LEITE NETTO, Wanderlino Teixeira. Dança das Cadeiras – História da Academia Niteroiense de Letras; junho de 1943 a setembro de 2000 – 2001

Neiva de Souza Fernandes




















Nasceu em Campos no dia 02 de janeiro de 1939.  Filha de Manuel de Souza Neto e Ana Américo de Souza.
Estudou no Grupo Escolar Benta Pereira.
É membro efetivo e atuante da Academia Pedralva Letras e Artes, presidente da União Brasileira de Trovadores (UBT), seção de Campos, e membro correspondente da Academia de Letras de Cambuci (RJ). Iniciou sua carreira literária em meados de junho de 2002.
É detentora de várias premiações em concurso de prosa e poesias.

Obra:

Primeiras inspirações em poesias e trovas – 2003
Sementes da esperança  (poesia e trovas) – 2004
O segredo de Suzy  (romance) – 2005
Emoções em Poesia e Trovas - 2006      
                                              
Fonte:

A autora

Nino Bellieny




















O ENTOJO E O ENTORNO

“O Campista da Pelinca não é melhor do que o Campista da Baixada
O Campista dos belos condomínios não tem sangue azul
Nem vai viver para sempre.
Não é o rei da planície por morar num apartamento de luxo
Nem é mais inteligente por frequentar bares sofisticados
Onde costumam ficar dependurados cheques planadores
O Campista branco não é mais puro do que o Campista negro
E o suor e o sangue deste último regou as terras sedentas e seus canaviais.
Até que outras folhinhas caíssem dos calendários
E dinheiro, não mais escolhesse mãos nem raças.”

Nasceu  em Morro do Coco, distrito Campos. Radialista, colunista social, mestre de cerimônia, escritor, jornalista, poeta e artista plástico. Foi secretário de comunicação e chefe de gabinete em Cardoso Moreira (RJ).

Obra:

Nada é eterno... mas tudo é para sempre
Quebrando a pedra (1ª Ed.) - 2002

Fonte:

Biblioteca Welligton Paes

Nilo Terra Arêas



















É o fim da picada

“Estou cansado... exausto, chegando ao fim...
É o fim da picada... para mim...
Não chorem... não quero acordar... não tirem o fim...
(...)
É o fim da picada... como sempre falei em vida...
E, que caminho irei encontrar, agora,
Pensando ser uma águia,
Sem rumo... como ave perdida...”

Nasceu em Campos em 18 de outubro de  1917 e faleceu em 13 de outubro de 1982. Filho de José Ribeiro Arêas e Maria Carlota Terra Arêas. Fez seu curso primário em vários estabelecimentos de ensino de sua cidade. Em 1937 concluiu o curso de Perito Contador pela Academia de Comércio de Campos. Em 1939 concluiu o curso de Economia pela Academia de Comércio do Rio de Janeiro.
Nilo Arêas foi um homem de imprensa, um homem de letras. Colaborou em vários jornais campistas e alguns cariocas. Foi membro da Associação de Imprensa Campista (AIC) e da Associação Fluminense de Jornalistas, com sede na cidade de Niterói (RJ). Fundou um Suplemento Agrícola, que, por muito tempo, foi editado pelo jornal ‘O Correio de Campos’.  Foi o fundador e diretor da agencia ‘Notícias Nilpress Serviços de Imprensa’, em 1956. Foi Agente Fiscal do Estado do Rio de Janeiro. Instalou em Campos, com os seus filhos e genros, um escritório para fins comerciais, onde eram representadas grandes firmas de São Paulo em todo o Estado do Rio e do Espírito Santo.
Fundou a Associação dos Criadores de Canários Campainha, devido ao seu gosto pela criação de pássaros de gaiola, em especial os canários, da Sociedade Ornitológica de Campos. Para maior divulgação desse esporte, fundou a revista ‘A Gaiola’, publicação especializada que tratava dos pássaros e era apresentada todos os anos na célebre Exposição de Canários Rollers e Pássaros Ornamentais. Foi membro efetivo da União Nacional de Criadores de Canários. Em 06 de agosto de 1971, Festa do Padroeiro, fez realizar, em Campos, o Primeiro Concurso Nacional de Trovas Canário Campainha. Era a primeira vez que tal evento ocorria no Brasil.
 Em 19 de junho de 1980, fundou o Instituto Histórico e Geográfico de Campos, cuja finalidade era fazer pesquisas sobre Campos, editar livros sobre acontecimentos históricos do município, retificar fatos históricos com suas datas e, possivelmente, organizar um museu particular, que mais tarde se transformaria no Museu Histórico de Campos. As reuniões do Instituto eram realizadas na sede da Academia Pedralva Letras e Artes. Foi redator chefe do jornal “O Século”, órgão pertencente ao Instituto e responsável pela divulgação de seus trabalhos. Pertenceu à Academia Pedralva Letras e Artes — onde foi seu vice-presidente, e, por várias vezes, ocupou a presidência em substituição ao Dr. Ebenezer Soares Ferreira —,  ao Instituto Campista de Literatuara e à União Brasileira de Trovadores (UBT). Foi membro, também, do Clube de Fotografias ASAHI PENTAX, de São Paulo.

Obra:

Almanaque Esportivo do Jubileu de Ouro do Futebol Campista – 1962
Coletânea de Poetas Campistas -
Americano Futebol Clube  – Sua História e suas Glórias de 1914 a 1975 – 1976
Poemas e sonetos sobre Campos – 1980
Julio nogueira – retrato de sua vida – 1979
À sombra do passado – (crônicas)

Fonte:

CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua (Vol. 2)- 1988