sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Alberto José Sampaio
















Nasceu em Campos, aos 05 de fevereiro de 1881, e faleceu no ano de 1946. Era filho de João José Sampaio, de origem portuguesa, e Leopoldina Decat Sampaio, de nacionalidade brasileira.
Alberto Sampaio iniciou seus primeiros estudos em casa e deu continuidade em Portugal, onde foi a passeio com seus pais e irmãos e permaneceu por cerca de um ano. Ao regressar ao Brasil, veio completar o primário em Campos. Fez o curso secundário no Liceu de Humanidades de Campos. Matriculou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde cursou os dois primeiros anos. Interrompeu o curso para fazer um concurso para o cargo de Assistente de Seção de Botânica do Museu Nacional, onde obteve o 1º lugar. Mais tarde, voltou para terminar o curso de Medicina, desta vez na Escola de Medicina e Cirurgia do Instituto Hahnemaniane do Rio de Janeiro, nas proximidades do Museu.
Chegou a exercer a profissão de médico em bairros do Rio de Janeiro. Mas deixou de clinicar para se dedicar à carreira de botânico. No Museu, dedicou-se ao trabalho de Botânica, Geografia e Sociologia do Brasil, divulgando pesquisas europeias e resultados nacionais.
Foi membro efetivo de entidades ligadas à Geografia e à Botânica no Brasil e no exterior.
Foi um dos fundadores do Conselho Brasileiro de Geografia e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Além de médico, botânico, naturalista, sociólogo, geógrafo e professor, era ensaísta e cultor do latim, do francês, do inglês e do alemão. Na Faculdade de Medicina de Campos, da qual era membro efetivo e honorário, era um dos poucos  a receber o tratamento de professor pelos colegas.
Após 36 anos de serviços prestados ao Museu Nacional, aposentou-se e veio morar em Campos, onde continuou produzindo livros sobre Botânica e outros temas.


Obra:
‘Os Campos, asas do Cuminá  e a phitogeografia do Brasil’
(boletim do Museu Nacional) -1929
‘Biogeographia Dinâmica (a natureza e o homem no Brasil)’ – 1935
‘Bibliografia (apontamentos bio-bibliográficos)’, editado pelo Conselho Nacional de Geografia – ago/1943
‘Phitogeographia do Brasil’ – 1934
‘Phitogeographia do Brasil’ (3ª ed. Revista e aumentada) - 1945
 ‘A Flora Amazônica’ (artigo na Revista Brasileira de Geografia) - 1942
‘Inquéritos Geográficos’ (artigo na Revista Brasileira de Geografia)
‘Moldura Florística – As Obras de Engenharia Rural’ – 1941
‘Glossário de Botânica Sistemática’ – 1945
‘Observações botânicas e simultâneas sobre Atafona e a influência dos ventos’
‘A alimentação sertaneja e do interior da Amazônia’ – 1944
‘Nomes vulgares de plantas do Distrito Federal  e Estado do Rio de Janeiro’ - 1946

Fonte:
CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua, 1985.




Alberto Ribeiro Lamego























Nasceu em Campos, em 9 de abril de 1896 e faleceu 16 de outubro de 1985, no Rio de Janeiro, onde residia, aos 89 anos de idade, vindo a ser sepultado em Campos. Era filho de Alberto Frederico de Morais Lamego e Joaquina Maria do Couto Ribeiro Lamego.
Historiador como seu pai, que escreveu a célebre coleção “Terra Goitacá”, tornou-se mais conhecido como Lamego Filho.
Iniciou seus estudos em Campos, vindo a concluir o primário e o secundário no Colégio Campolide, em Lisboa (Portugal), e no Colégio Saint Michel, em Bruxelas, (Bélgica), ambos de padres jesuítas, pois sua família passou a residir na Europa.
Em 1913, aos 27 anos, deu início ao curso de Engenharia de Artes, manufaturas e Minas na Universidade de Louvain (Bélgica).
Em 1914 foi para Londres (Inglaterra), para fazer novos cursos. Cursou a Royal School of Mines do Imperérial College of Science and Technology e o curso de Licenciado em Engenharia de Minas da Universidade de Londres, concluindo-os em 1918.
Em 1920, regressou ao Brasil onde foi trabalhar no serviço Geológico do Ministério da Agricultura.
Como Engenheiro de Minas, Geólogo, Geógrafo e Sociólogo, foi diretor da Divisão de Geologia e Mineralogia do Departamento Nacional de Produção Mineral, Delegado do Brasil em vários congressos internacionais ligados a Geologia e a Geografia, vice-presidente da Comissão da Carta Geológica Internacional do Mundo, com sede em Paris (França), ex- vice-presidente da União Internacional das Ciências Geológicas com sede em Copenhague (Dinamarca), entre outros cargos importantes no Brasil e no exterior.
Como escritor foi membro da Academia Fluminense de Letras, da Academia Campista de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico da cidade do Rio de Janeiro, do Instituto Pan-Americano de Geografia e História.
Ganhou vários prêmios com suas obras literárias.

Obra:

A Planície do Solar da Senzala – 1934 - 2º edição – 1996;
A Geologia de Niterói na tectônica da Guanateara – 1945;
O Homem e o Brejo – 1946 – 1ª edição e 2ª edição – 1974;
Muxuango e Mocorongo C. Fl. De Folclore ano IV Nº V- Março/1972;
O Homem e a Restinga – 1946 (IBGE);
O Homem e a Restinga – 2ª edição realizada pelo autor – 1974;
Campos – Capital do estado do Rio de Janeiro – 1930;
Bibliografia ( Apontamentos Bibliográfico ) – Editado pelo C. M. de Geografia;
Acalanto dos Airises;
O Homem e a Guanabara (2ª Ed. IBGE) – 1964;
O Homem e a Serra – 1950 - (2ª Ed. IBGE) – 1963;
Geologia das Folhas de Campos, São Tomé, Lagoa Feia e Xexé – 1955;   
A Bacia de Campos na Geologia Litorânea do Petróleo - 1944
Folha do Rio de Janeiro – 1948;
Escarpas do Rio de Janeiro (Serviço Geológico e Mineralógico) Boletim 93- 1938;
Restingas na Costa do Brasil (Boletim nº 96 e Mármores do Muriaé (RJ) Boletim nº 97) – 1940;
Theoria do Protogneis ( Boletim nº 86 ) – 1937;
Revista da Ac. Brasileira de Letras – PJS – Vol. IV- Janeiro/1912;
As invasões Francesas no Rio de Janeiro
Fundação de Atafona e da igreja N. S. da Penha- ( Livreto );
Macaé à luz de documentos inéditos.

Fonte:

CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é Nome de Rua, 1988.




Alberto de Faria















Nasceu em Campos aos 05 de agosto de 1865 e faleceu aos 29 de novembro de 1931, no Rio de Janeiro. Estudou Direito na Faculdade do Largo de São Francisco, em São Paulo, atuando depois em Campinas até mudar-se para o Rio de Janeiro, onde prosseguiu na advocacia.
Além de jurista, intelectual e jornalista, Alberto Faria foi empresário bem sucedido e interessado pelo desenvolvimento do Rio de Janeiro, onde passou a morar. Foi um dos diretores da Companhia Carris Urbanos, primeira empresa de transportes da cidade, ainda de tração animal.
Em 1903, vendeu a companhia e mudou-se com a família para a Europa. Regressando ao Brasil, dedicou-se às pesquisas históricas, destacando-se como biógrafo de Irineu Evangelista de Souza, em seu livro “Mauá”. Foi eleito segundo ocupante da cadeira 39 da Academia Brasileira de Letras (ABL), em 2 de agosto de 1928. Foi o terceiro campista eleito para a ABL — os dois primeiros tinham sido José Alexandre Teixeira de Mello e José do Patrocínio (fundadores).
Filiado às ideias republicanas, era abolicionista, tal como José do Patrocínio.

Obra:

Política fluminense - ensaio político - 1900;
Mauá - biografia do Visconde de Mauá - 1902 / 2ª edição - 1936

Fonte:

Revista da Academia Campos de Letras, 2009,
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alberto_de_Faria (Acessado em 27/04/2012)

Antonio Morgado Pinto















Nasceu em Campos. Faleceu em abril de 2000. Poeta, escritor, trovador e lírico. Canta a beleza da mulher amada. Sua poesia é simples. Colaborou em vários jornais campistas. Pertenceu a Academia Pedralva Letras e Artes e a União Brasileira de Trovadores (UBT).


Obra:

Trovas – 1986
Gotas – 1988
Pirilampos – 1988
Trovas selecionadas – 1988
Petiscos – 1990
Sagacidades (trovas – Vol. 1 e 2) – 1990
Almas Traduzidas – 1992
Amostras Grátis (poesias) – 1994
Amostras grátis – 1995
Emoções Traduzidas (poesia) – 1996
Posse solene (programa)  - 1996
Desengano – 1998

Fonte:

Biblioteca Welligton Paes

Antonio Rangel de Souza
























Nasceu em Campos em 2 de março de 1898. Filho de José Antonio Ignácio de Souza e Aminta Alves Rangel de Souza. Foi professor e diretor-proprietário da Escola mista “Nilo Peçanha”, em Santa Maria Madalena (RJ). Suas obras foram  amplamente elogiadas pela crítica literária da época.

Obra:

Campos - Musa – 1925;
Crença e descrença – 1926;
Desafios (canção sertaneja) – 1930;
Vacilações  (versos) – 1932;
Reflexos (versos) – 1950;
Sombras e clarões (versos) – 1972;
Trovas.

Fonte:

SOUZA, Antonio Rangel de. Sombras e clarões, 1972

Amélia Maria de Almeida Alves





















Nasceu em Campos. Graduada em Letras. Foi co-fundadora do “Grupo Uni-verso”. Fez mestrado em Educação, no Rio de Janeiro, especializando-se em TV Educativa e Educação à Distância. Foi professora universitária nas disciplinas: Literatura Infantil, Estética da Expressão Escrita e Teoria da Educação nas universidades Cândido Mendes e Bennett, nos anos 80 e 90, época em que publicou vários artigos em revistas especializadas no assunto. Foi professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Angra dos Reis (RJ), de várias disciplinas ligadas à educação no curso de Pedagogia, 2002 - 2004.
Amélia Maria é poeta e educadora.

Obra:

Vácuo e Paisagem – 1977
Atrás das borboletas azuis - 2005
Cinquenta poemas escolhidos pelo autor - 2010

Fonte:

ALVES, Amélia Maria de Almeida. Atrás das borboletas azuis, 2005.

Antonio José Muylaert Batista





















Nasceu em Campos. Poeta, jornalista, escritor, ator e diretor de teatro. Desportista desde a infância, com recorde brasileiro em natação, além de ter praticado basquete, vôlei, futebol de grama, de salão e ciclismo. Entrou em quatro faculdades e em cursos variados, tais como Direito e Economia, mas só concluiu a formação em Comunicação Social. 
Seu primeiro livro, “Trilha”, virou peça de teatro. Publicou mais três livros e várias peças para o teatro. Foi participante ativo do “Café Literário” ao lado do poeta Antônio Roberto Fernandes. 
Também é conhecido pelos pseudônimos de Dedé Muylaert, Pedro Laccourt, entre outros.
No II FENAT (Festival Nacional de Teatro) de Campos (2007), o ator e diretor foi o principal homenageado.

Obra:

Trilhas – A oração da guerrilheira – 1982
Brasileiro, sim Senhor
Textítulos – 1987
Arte marginal

Fonte:

LACCOURT, Pedro. Textítulos, 1987

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Álano Barcelos






















Nasceu em Campos aos 13 de setembro de 1931 e faleceu aos 16 de outubro de 2008, vítima de falência múltipla de órgãos. Foi advogado, escritor e político, tenso sido eleito, em 1978, suplente  de senador do Rio de Janeiro pelo MDB. Chegou a exercer o mandato mediante convocação em 1982. Foi vice-presidente da Academia Campista de Letras. Professor de Linguística da Faculdade de Filosofia de Campos.

Obra:
‘A poluição do Rio Paraíba e em torno da educação’ – 1982
‘A linguagem da Baixada Goitacá’ – 1993
‘Conceito de linguística’ – 1970

Fonte:
pt.wikipedia.org/wiki/Álano_Barcelos  (acessado em 28/07/11)

Alcione Peixoto



















Nasceu em Macaé – RJ, em 18 de julho de 1944. Filha de Francisco Peixoto Lins e Benedita Vieira Peixoto. Veio para Campos aos seis anos de idade. Graduada em Língua Portuguesa e Literatura, atuou no magistério durante vários anos.  Dedicou-se à integração da educação popular à arte- educação, exemplificando os resultados de sua prática pedagógica em simpósios, congressos, conferências e cursos no Rio de Janeiro. Atriz, articulista e expositora espírita. Alcione se destacou no cenário literário em vários estados brasileiros e em outros países, tais como Portugal e Itália. Em Portugal relançou seu primeiro livro “A Mulher no Evangelho”, aproveitando o fato de ter ido participar da 72ª Feira de Lisboa, representando o Brasil. Em 2003, este mesmo livro foi traduzido para o italiano.

Obra:
‘A mulher no Evangelho –  heroísmo e ternura’ - 1999
‘Evangelho – conversão e cura’ – 2002
‘Mudança de hábitos’ – 2007

Fonte:
Biblioteca Wellington Paes
Monitor Campista – 11/10/2007
O Diário – 15/06/2002

Altino Moraes





















Eurico

 

“Na soturna mudez de um negro presbyterio,
maldizendo este mundo e a Ventura bastarda,
buscaste, Eurico, em vão! Da Fé suprema a guarda,
depor teo grande sonho e o Téo maior mysterio ...”

Nasceu em Campos em 1895. Ainda muito criança, mudou-se para Cantagalo (RJ), onde deu início a seus estudos. Mais tarde, regressou a Campos, indo estudar no Colégio Mesquita. Com a morte do pai, voltou para Cantagalo com a mãe e lá fixou residência. Foi poeta, advogado e professor.

Obra:

No limiar - 1946
Rythmos que morrem

Fonte:
Biblioteca  Welligton  Paes
Colar de Pérolas VIII 
MORAES, Altino. Rythmos que morrem.

Américo Rodrigues da Fonseca














Poeta, intelectual, literato, jornalista e professor de Português. Foi diretor do Instituto de Educação Professor Aldo Muylaert, atual ISEPAM. Foi presidente do sindicato dos bancários e, por muitos anos, presidente da Academia Campista de Letras.

Obra:

Esplendores e penumbras (versos) – 1979
Sonetos do poeta – (manuscritos organizado pelo autor) - 1944

Fonte: 

RODRIGUES, Hervé Salgado. Na taba dos Goytacazes, 1988;
SIQUEIRA, Walter. Painel Literário 28-08-79 
 

Anfilóquio de Lima


Visio 

“No amargo exílio em que soluço e peno
maravilhosamente me apareces,
doce visão nostálgica do Rheno,
desfazendo-se em lágrimas e preces.”

Nasceu em 12 de novembro de 1886, no Rio de Janeiro, e faleceu em 23 de julho de 1909, aos 23 anos, em Baturité, Ceará.

Passou toda sua infância e vida escolar em Campos, vindo a estudar no Liceu de Humanidades de Campos. Em 1903, cursando o primeiro ano do curso preparatório para o curso de Direito, publicou o seu primeiro livro de versos: “Lyra dos meus oito annos”, coleção de dez sonetos.
Frequentou a Escola de Farmácia de Juiz de Fora (MG), onde trabalhou como funcionário da Repartição Geral dos Telégrafos. Seu desejo, entretanto, era ser advogado, mas devido a problemas de saúde não pôde realizar este sonho.

Obra:
‘Lyra dos meus oito annos’ – 1903

Fonte:
Revista da Academia Campista de Letras, 2009.

Antonio Carlos Pereira Pinto






















Nasceu em Campos em 1927. Filho de Jorge Pereira Pinto e Alcinda Pinheiro Lopes Pereira Pinto.
Foi deputado federal cassado pela ditadura militar, em 1968, três vezes deputado estadual, secretário de Agricultura do Estado do Rio de Janeiro, presidente da Comissão de Orçamento, integrante da Frente Ampla, composta por João Goulart, Juscelino Kubitschek e Carlos Lacerda, e um dos fundadores do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Afastado da vida política desde 1994, o ex-parlamentar resolveu dedicar-se ao resgate da memória de sua cidade natal.
Pereira Pinto é escritor, artista plástico e político.

Obra:

Quem quebrou a casa de meu pai – 2004
Jesus de Gargaú – 2006

Fonte:

Jornal O Diário – Caderno Dmais – 17/06/2004;
http://www.alerj.rj.gov.br/jornalalerj/jornalalerj56.pdf (acessado em 21/06/2012)

Ana Chrystina Venancio Mignot





















Nasceu em Campos. Formou-se em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia de Campos (FAFIC), em 1975.  Foi professora de Psicologia da Educação na FAFIC, por dez anos.
É professora associada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com atuação na graduação e na pós-graduação em Educação. Concluiu o doutorado em Ciências Humanas - Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1997) e mestrado em Educação na mesma instituição (1988). Tem publicações no Brasil, na Argentina, em Portugal, na Itália, na França e na Espanha, especialmente sobre instituições e experiências pedagógicas inovadoras, a presença das mulheres nas mudanças educacionais, arquivos pessoais e práticas de escrita autobiográfica. Foi curadora de exposições sobre a escrita ordinária em importantes espaços culturais. Integrou a comissão editorial da “Revista Teias” e o Conselho Consultivo da “Revista Brasileira de História da Educação”. Atualmente, faz parte do conselho editorial de “Cadernos de História da Educação” e da “Revista Educação e Contemporaneidade”, de editoras e de coleções publicadas no país e no exterior. Recentemente, no âmbito da Universidade, exerceu a sub-chefia (2005-2007) e a chefia (2011-2012) do Departamento de Estudos Aplicados ao Ensino. Atualmente é membro do Conselho Universitário e do Conselho Consultivo da Sub-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), cientista da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e procientista (UERJ/FAPERJ).

Obra:

Refúgios do eu: educação, história, escrita autobiográfica (org.) - 2000
Baú de memórias, bastidores de histórias: o legado pioneiro de Armanda Álvaro Alberto – 2002
Papéis guardados – 2003
Práticas de memória docente (org.) - 2003
Viagens Pedagógicas  (org.) - 2007
História de vida e formação – 2008
O tempo na escola. (org) – 2008
Não me esqueça num canto qualquer (org.) – 2008
Histórias de vida e formação de professores - 2008
Cadernos à vista: escola, memória e cultura escrita (org.) – 2008
Armanda Alvaro Alberto - 2010

Fonte:

MIGNOT, Ana Chrystina Venâncio. Baú de memórias, bastidores de histórias: o legado pioneiro de Armanda Álvaro Alberto, 2002 ;
Monitor Campista, 07 de janeiro de 2008.

Alberto Ferreira

Sonho

“Eu não quero fugir deste meu sonho,
Que é na vida, o motivo da beleza,
E aquele que não sonha, vê, tristonho,
A realidade, cheia de surpresa.
Sonhando, lindos versos eu componho,
Sonhando, sinto em mim, a Natureza,
Sonhando viverei muito risonho,
Amando e sendo amado, com certeza....”

Nasceu em Campos em 23 de dezembro de 1905 e faleceu em 6 de novembro de 1932, em Rio Preto, distrito de Campos. Filho de Manoel Ferreira Nunes e Eulaila Montenegro Ferreira.
Estudou no Liceu de Humanidades de Campos, mas como tinha o espírito desassossegado não conseguiu ficar por muito tempo nas grandes escolas. Passou, então, a freqüentar escolas particulares, sendo, ainda, sua assiduidade muito baixa.
Foi atleta de renome no meio esportivo da cidade e poeta dos mais sensíveis.
“Boêmio, sem noitadas regadas a álcool, mas cheio de amores inconfessáveis. Amores tais que o fizeram sofrer, pois muitas mulheres, fingindo amá-lo, o abandonaram.”

Obra:
Céu cor-de-rosa - 1928

Fonte:
CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua, 2001.