segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Aloysio Balbi
















Nasceu em Campos em 03 de dezembro de 1958.  Filho de Luiz Gonzaga Balbi e Aparecida Balbi.  Em 2012, conta 35 anos de profissão como jornalista e 27 anos de atuação como correspondente do jornal ‘O Globo’. Escreve ainda para o jornal ‘Extra’, também pertencente às Organizações Globo. Na década de 1990 foi coordenador regional da apuração de eleições da Rede Globo de Televisão, a convite de Olga Curado, então editora Rio da Rede Globo, e do chefe de jornalismo Gustavo Kai. 
Trabalha há 30 anos no jornal ‘Folha da Manhã’, jornal de maior circulação do interior do estado do Rio, onde já desempenhou o cargo de diretor de Redação, nos anos 1990.  Na editoria de Opinião, atuou como assistente do jornalista Aluysio Cardoso Barbosa, fundador e consultor da Folha da Manhã. Com o falecimento deste, em 15/08/12, assumiu a tradicional coluna ‘Ponto Final’ ao lado de Aluysio Abreu Barbosa e de Alexandre Bastos. Além disto, é o responsável pelas edições de projetos especiais do jornal.
Suas reportagens no jornal ‘O Globo’ viraram referências bibliográficas em livros e teses acadêmicas.
Durante as décadas de 1980 e 1990, assinava uma prestigiada coluna de humor, na ‘Folha da Manhã’, com o pseudônimo de Berinha Muniz.
Balbi é membro da Academia Campista de Letras (ACL).

Obra:
São Fidelis: A história consagrada – 2009
Quissamã, a raiz de uma história - 2011
São João da Barra - Do porto ao pontal - 2012

Fonte:
BALBI, Aloysio. Quissamã, A raiz de uma história, 2011

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Walter Siqueira (professor)












“A gente, quando envelhece
E sente a vida fugir,
Faz da saudade uma prece
Entre o chorar e o sorrir.”

O professor Walter nasceu em Quissamã (RJ), antigo distrito de Macaé,  a  18 de maio de 1928 e faleceu em 20 de julho de 2003. Filho de José Pereira de Siqueira e Maria Gomes de Siqueira.
Residiu em Macaé, onde fez seus primeiros estudos. Mudou-se-se para Campos em 1944, quando ingressou no Colégio São Salvador, vindo a concluir neste estabelecimento de ensino o curso ginasial, em 1947. Passou pelo Liceu de Humanidades de Campos, sem terminar o curso clássico, que teve inicio em 1949. De 1949 a 1952, estudou e  ao mesmo tempo lecionou, por se destacar como um ótimo aluno, na Escola Técnica de Comércio  Pedro II, ex-Academia de Comércio de Campos. Concluiu o curso Técnico de Contabilidade no Instituto Rui Barbosa. Conseguiu registrar-se em Geografia do Brasil, mediante exames de suficiência prestados na Faculdade Nacional de Filosofia, no Rio de Janeiro (1950). Entrou para o serviço público, em 1952, aprovado em concurso público. Aposentou-se como agente administrativo do Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social), agência Campos.
Exerceu o jornalismo profissional, tendo sido redator, revisor, secretário e diretor de vários jornais da região.
Teve uma vida literária intensa. Foi professor, jornalista, poeta, trovador e escritor. Era o polo catalisador das atividades literárias dos outros centros. Para ele convergiam os livros, os artigos, as cartas, os lançamentos de livros, convites de eventos culturais, livros para prefaciar, revisar e as noticias literárias proveniente de todas as partes do Brasil e até de outros países. Era uma espécie de "Embaixador da Cultura".
Fundou com Almir Soares e Pedro Manhães, em 1947, a Academia Pedralva  Letras e Artes, onde ocupou a cadeira que tem Silvio Fontoura como patrono. Pertenceu à Academia Campista de Letras, cadeira Obertal Chaves, tendo sido seu presidente.
Fundou, em 1952, com Antônio Weindler e Constantino Gonçalves, o Instituto Campista de Literatura. Fundou e foi membro correspondente de várias academias do país, da região e de Tolosa, Argentina.
Obteve o “Prêmio Alberto Lamego” da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ), com a obra “Subsídios para um dicionário geográfico do município de Campos.”

Obra:

Canções de amor e de saudade – 1948
Seis poetas, “Hora absoluta” – 1959
Oito trovadores (trovas) – 1960
Narcisa Amália (poema) – 1960
Cantigas do amanhecer – 1961
Vitral de Outono – 1962
Seis prosadores, “O Suicida” – 1962
Depois do Eclipse – 1965
Praia azul – 1975
Conceição de Macabu – 1976
Coroa de sonetos – 1976
Raimundo S. de Araújo (posse na Academia Campista de Letras) – Vol. I e II - 1979
Os caminhos da morte - 1981
Sonetos de Amor sem fé – 1983
Uma canção para Leila – 1984
Inventário de Sombras – 1985
Cidade de Alegre (organizador da Coletânea) – 1981
O tema é Natal - (organizador da Coletânea) – 1981
O tema é Infância - (organizador da Coletânea) – 1982
O tema é Liberdade - (organizador da Coletânea) – 1983
Cantigas de Pierrot – 1979
Rosas de abril (poesias) – 1959
O tema é perdão  (organizador) – 1992 
Cadeia de sonhos e outros – 1982 
Oração maçônica I – 1982
O poder do verbo (prosa) – 1993 
Sons e sonetos –  1993
Sinfonia da noite (soneto) – 1993 
Amor e outros temas – 1979
O município de Campos na Enciclopédia Bloch (resumo) – 1972 
Colar de Trovas (uma parceria com Sônia  Vasconcelos) – 1984 
O Tema é saudade (organizador da coletânea) – 1985 
Campos, cidade e município (organizador da coletânea) – 1985
O tema é esperança (organizador da coletânea) – 1986 
Natal de 1986
Sonetos Edição de International Writers Association – 1987 
O tema é sonho (organziador da coletânea) – 1987
Sonhos e presságios (sonetos) – 1988
Soneto a quatro mãos  – 1988
Sonetos da Devoção – 1988
Eloy Ornelas
Mucio da Paixão (momento cultural) – 1970 
Azevedo Cruz (momento cultural - nº 2, 18 19 a 24) – 1970
Evangelho de mágoas (sonetos) – 1990 
O tema é caridade (organizador da coletânea) – 1990
Vendaval de rosas (sonetos) – 1991 

Fonte:

Biblioteca Welligton Paes

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Amaro Prata Tavares





















“Sòzinho sei que sou nada.
Um simples elo-sòmente –
Mas a outros elos ligados,
Formarei forte corrente.”

Nasceu aos 24 de janeiro de 1926, em Conceição de Macabu (RJ), e faleceu aos 11 de julho de 1994. Filho de Castro Tavares da Silva e Izaltina Prata Tavares. Dos 4 aos 6 anos viveu em Siqueira Campos, no Espírito Santo. Depois viveu em Campos – onde cursou o primário no colégio Santos Dumont - até os 24 anos de idade, quando se mudou para o Rio de Janeiro. Regressou a Campos em 1958.
Fez o curso Comercial Básico na Escola Técnica de Comércio de Campos. Em 1946, ingressou no Colégio Batista Fluminense, onde concluiu o curso ginasial. No Rio estudou no Instituto Santa Rosa.
Pertenceu ao Clube de Poesia de Campos. Participou do grêmio Teatral Gastão Machado, do qual foi um dos fundadores. Fundou no Rio de Janeiro o grêmio Cívico-Literário “Euclides da Cunha”, do qual foi presidente. Obteve, em 1954, o prêmio “Almir Soares”, da Academia Pedralva de Letras e Artes, com o conto “A última cena”.
Pertenceu à União Brasileira de Escritores (UBE), seção do Rio de Janeiro. Foi sócio efetivo da Academia Pedralva, vice-presidente de cultura da União Brasileira de Trovadores (UBT), diretor do Departamento de Difusão Cultural da Prefeitura de Campos, diretor-chefe do jornal “A Noticia”, editor e criador da revista “Momento Cultural”, presidente do grupo Uni-Verso, foi membro do Instituto Campista de Literatura (ICL).

Obra:

‘Seis poetas’ – 1959
‘Oito Trovadores’ – 1960
‘Seis prosadores’ – 1962
‘Passo e passo’ – 1973
‘Ato 5’ – 1979
‘4 em 1’ – 1986

Fonte:

Noite do escritor Campista - 1973

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Álvaro de Lacerda

Nasceu em Campos em 08 de dezembro de 1858 e faleceu em 13 de fevereiro de 1922. Filho de João Batista de Lacerda e Maria Assumpção Lacerda. Era irmão do abolicionista e jornalista Luiz Carlos de Lacerda e tio de Lacerda Sobrinho. Como todo Lacerda da época, era possuidor de grande intelectualidade.
Iniciou os estudos em Campos e os concluiu no ano de 1880 pela Faculdade de Medicina, no Rio de Janeiro. Abriu consultório em Campos e, após estudos na Europa, regressou ao Brasil convencido dos benefícios da eletroterapia, vindo a montar uma clinica no Rio de Janeiro. Dr. Álvaro de Lacerda foi um dos pioneiros na aplicação da energia elétrica na cura de diversas doenças.
Atraído pela política, foi eleito mais de uma vez deputado da Assembleia Provincial.  Na Assembleia, fez parte do “Grupo da Montanha”, do qual eram integrantes políticos liberais e intelectuais, que gostavam de debater em público.
Grande intelectual e escritor, através da imprensa campista escreveu artigos que suscitaram polêmicas.
Dono de um espírito combativo, ficou ao lado do irmão, Carlos de Lacerda, na luta abolicionista.

Obra:

Cains da Medicina – 1913

Fonte:

CARVALHO, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua, 1985.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

José Américo Motta Pessanha















Bachelard e Monet: do olhar à reflexão

“Enquanto se passa por ela , vivendo-se uma metáfora da própria existência humana, pode-se olhar para baixo e se ver sobre a água do lago, entre as imagens das raízes do universo, também o reflexo de um rosto, o próprio rosto – o rosto que se reconhece duplicado no meio de nenúfares, num sempre inacabado auto-retrato, como o deixado na tela por Monet.”


Nasceu em Campos  em 16 de setembro de 1932.  Fez o ginasial e secundário no Liceu de Humanidades de Campos.
Em 1952, ingressou no curso de Filosofia da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, onde concluiu o bacharelado e a licenciatura em 1955. Foi convidado, em 1956, pelos Professores Pe. Maurílio Teixeira Leite Penido e Álvaro Vieira Pinto, também campista, a integrar o quadro de professores do Departamento de Filosofia, da instituição onde se formou, na condição de auxiliar de ensino da cadeira de História da Filosofia. Posteriormente, com o licenciamento do catedrático de História da Filosofia, o Professor Álvaro Vieira Pinto, que assumiu a direção do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), o professor José Américo passou a dividir juntamente com a professora Wanda Soares, também auxiliar de ensino, os trabalhos da cadeira nos cursos de Filosofia, Pedagogia e Ciências Sociais.

Obra:

Sócrates (Os Pensadores) – 1985
Aristótoles (Os Pensadores - Vol. I) – 1971
Aristótoles (Os Pensadores - Vol. II) - 1991
Pré-Socráticos (Os Pensadores) - 1999
Os Sentidos da Paixão  (Platão: As várias faces do amor)  – 1990
O Olhar  (Bachelard E Monet: O olho e a mão) – 1990
O Desejo (A água e o mel) – 1990
Ética (As delícias do jardim) - 1992
Arte pensamento (Humanismo e pintura) – 1994
Razões (Razão Dialógica) -  1994
Como Funciona – Enciclopédia de Ciência e Técnica (Fascículos do  1 ao 24) – 1979
Mitologia 3v Dicio Greco Romana - 1973

Fonte:

www.pragma.kit.net/kleos/K7/K7-Empedocles.pdf (acessado em 10/08/2011)

José Alves de Azevedo



















Nasceu em Goitacazes, subdistrito de Campos,  no dia 28 de dezembro de 1910 e faleceu no dia 23 de novembro de 1991. Filho de João de Azevedo e Cecília Alves de Azevedo.
Dividiu o estudo com o trabalho na usina de cana de açúcar, colocando cana na esteira, ainda bem novo, para ajudar aos pais. Um tempo depois, mudou-se para a cidade e empregou-se numa padaria. Além do balcão, fazia entregas. Trabalhava de dia e estudava à noite. Quando  tinha uma folga, dedicava-se ao estudo para ingressar na faculdade de Direito. Com muito esforço pode concluir o curso almejado. Em 1938, recebe o diploma de advogado.
Ingressou na política em 1955, pelo PTB, elegendo-se prefeito. Durante seus cinco anos de mandato, pavimentou o Paula Carneiro, estruturou o Corpo de Bombeiros, permitiu açougues populares, fez praças em Goitacazes e São Sebastião, construiu o aeroporto, fez campanha pela água para Santa Maria e Santo Amaro, cuidou do Imbé e Mocotó, prestou contas semanais pelo rádio e construiu coretos para o povo dançar de graça o carnaval.
Em 1955, foi eleito Deputado Federal. Tomou parte em comissões e foi eleito vice-presidente da Câmara e do partido. Em 1959, retorna para ser prefeito, novamente, de Campos. Mais experiente, planejou o seu sonho: erguer a moderna rodoviária. Reiniciou a obra, mas a arrecadação não pode sustentar a mesma, pois as enchentes do Paraíba fizeram com que a verba municipal fosse desviada para socorrer aos desabrigados. Para piorar, a falta de eletricidade afastava os empresários que  quisessem investir no município. Diante da falência municipal, foi ao então governador do Estado, Roberto Silveira, que prometera verbas devidas, mas não cumpriu.

Obra:


Apelação Cível nº 264 – Razões da Apelante – 1940
Memorial – apelação nº 347 – Razões da apelada – 1941
O que será o governo José Alves de Azevedo? – 59/62

Fonte:

Carvalho, Waldir Pinto de. Gente que é nome de rua, 2001.

Judith Grossmann


  


















Visões d’Africa

No ano que vem
Nesta época do ano
Por ocasião do teu aniversário
Estaremos em terras d’África.
É preciso partir.
Quando lá pisarmos
Com minhas próprias mãos
Acenderei uma fogueira
E tu irás em busca de água.
(...)  Nas noites de frio
Usaremos mantas
Como aquela com que se aquece
Pierre Édouard Leopold Verger
No seu fabuloso retrato na poltrona.
Recitaremos encantações
E tu farás de mim
Uma mulher a acender uma fogueira
E eu de ti
Um homem a buscar água.”


Nasceu em Campos em 19 de abril de 1931 e faleceu em 13 de março de 2012. Filha de Joseph Grossmann e Etel Grossmann. Estudou no Externato Calomeni e no Liceu de Humanidades de Campos. Graduou-se em Letras pela antiga Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil, atual UFRJ, graduou-se em licenciatura em 1953 e em bacharelado em 1954.
Em 1963-64 obteve a pós-graduação em Letras pela Universidade de Chicago (EUA). Em 1966, ingressou como professora de Criação Literária e de Teoria da Literatura no  Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde se tornou professora titular.
Escritora, ensaísta, ficcionista e professora emérita da UFBA. Suas atividades literárias foram iniciadas no Rio de Janeiro, em 1957, no Suplemento Dominical do Jornal do Brasil. Em 1976, recebeu o “Prêmio Brasília de Ficção” e, em 1985, o Prêmio Ficção/85 da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA.
Judith está presente em numerosas publicações, periódicos e antologias nacionais e internacionais.
Pela Global Editora assinou a seleção e o prefácio de Melhores Contos Herberto Sales, além de integrar o Roteiro da Poesia Brasileira – Anos 50 (seleção e prefácio de André Seffrin).

Obra:

São José -1959
Linhagem de Rocinante: 35 Poemas - 1959
Painel de Cecília Meireles (trabalho em caderno brasileiro set/out 66) - 1966
O Meio da Pedra: Nonas Estórias Genéticas - 1970
A Noite Estrelada: História do Ínterim - 1977
Outros Trópicos – 1980
Temas de Teoria da Literatura (Ensaios 79 ) – 1982
Cantos delituosos: Romance - 1985
O espaço geográfico no romance brasileiro (mais outros autores) – 1993
Vária Navegação; mostra de poesia – 1996
Vária Navegação: Mostra de Poesia - 1996
Meu Amigo Marcel Proust: Romance - 1997
Nascida no Brasil: Romance – 1998
Fausto Mefisto: Romance - 1999
Pátria de Histórias – 2000

Fonte:


GROSSMANN, Judith. Cantos delituosos, 1985;
Poesia e prosa para uma homenagem – Centenário do Liceu de Humanidades de Campos 1880 – 1980, 1980;
http://www.globaleditora.com.br/autores/busca-de-autores/?AutorID=2119 (acessado em 09/11/2012);
jornalsidarta.blogspot.com/.../caderno-de-poesia-cinco (acessado em 09/11/2012);
http://obits.dignitymemorial.com/dignity-memorial/obituary.aspx?n=Judith-Grossmann&lc=2317&pid=156512984&mid=5033891 (acessado em 09/11/2012)

Jorge da Paz Almeida (Jorge Chinês)


















Nasceu em Campos em 3 de maio de 1917 e faleceu em 07 de maio de 2009, aos 93 anos. Filho de Silvestre de Almeida e Maria Leopoldina Almeida. Cursou a Escola de Aprendizes e Artífices até a 3ª série, onde aprendeu o ofício de tipógrafo. Precisando trabalhar, foi para a oficina de sapateiro de seu tio, aprendendo o novo ofício no qual trabalhou por mais de 20 anos até se tornar Auxiliar de Disciplina no Liceu de Humanidades de Campos, como funcionário do Estado.
Jogou futebol, com o apelido de Jorge Chinês, durante 17 anos no Campos Associação Atlética, onde foi também presidente por cinco vezes. Jogou na Seleção Campista, nos anos de 1938 a 1940. Servindo ao Exército, jogou na Seleção de Niterói (RJ). Participou de vários cargos na diretoria da Liga Campista de Desportos. Foi compositor de vários sambas, fundador do São Cristóvão Futebol Clube, secretário do Conselho Deliberativo da Associação Campista de Compositores, eleito presidente do Conselho da Associação dos Cronistas Carnavalescos de Campos e Conselheiro da Mocidade, do São Cristóvão, da Felisminda e sócio remido da Lira de Apolo, Lira Guarani e Operários Campistas. Músico da Lira Conspiradora, do São Cristóvão e sócio honorário da Liga Campista de Desportos, bem como Benemérito do Campos Associação Atlética.  Foi fundador da Mocidade Louca, sendo apontado como responsável pelo seu sucesso em termos de grande escola de samba.

Obra:


Campos: 50 anos de Carnaval – 1976
Poder negro não, integração sim – 1989
Campos 50 anos de carnaval  (2ª edição atualizada 1975 a 1992) – 1993
O filho do mecânico – 1995

Fonte:

ALMEIDA, Jorge da Paz. Campos: 50 anos de Carnaval – 1976
 

Joadelívio de Paula Codeço


´

















Nasceu em Campos em 26 de abril de 1917 e faleceu em 18 de março de 1989. Filho de Joaquim Sant’Anna Codeço e Adélia de Paula Codeço. Estudou nos Colégios XV de Novembro e Liceu de Humanidades de Campos. Após se formar no Liceu foi fazer o curso superior na Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói (RJ). Em Curitiba (PR) fez o curso de Orientação Educacional, mantido pela CEBAI.
Ministrou aulas de Matemática na Academia de Comércio de Campos, no Ginásio Nossa Senhora do Socorro, no Colégio Batista Fluminense, na Escola 9 -1 do SENAI e no Liceu de Humanidades de Campos, entre os anos 1935 a 1970.
Na década de 70 foi aprovado em concurso público como Orientador Educacional  na ex-Escola de Aprendizes e Artífice, mais tarde Escola Técnica Federal de Campos, atual IFF. Nesta mesma época foi transferido para a Escola Técnica Celso Seichow da Fonseca, no Rio, onde trabalhou até 1985 quando se aposentou.
Na política sua vida foi intensa: foi eleito Deputado Estadual, de 1958 a 1961 e 1962 a 1966, líder do governo Badger Silveira, exerceu o cargo de Secretário de Educação do Estado do Rio, em 1967, ocupou o cargo de Diretor do Liceu Nilo Peçanha, de Niterói (de 1968 a 1975).
Manteve com sua esposa o colégio primário “Santos Dumont”.

Obra:

Meu canto – 2002

Fonte:

CARVALHO, Waldir Pinto. Gente que é nome de rua, 2001


Jacy Pacheco

















Nasceu em Monerá, distrito de Duas Barras (RJ), em 27 de novembro de 1910. Filho de Gastão Meirelles de Freitas Pacheco e Julieta Gallo de Freitas Pacheco.
Jacy saiu pequeno de Monerá, indo residir em Juiz de Fora (MG). Dali seguiu para Visconde do Rio Branco e Bicas, também em Minas, depois São Fidélis (RJ), onde se alfabetizou, aos oito anos, no gupo escolar Barão de Macaúbas. Aos dez anos de idade veio para Campos, ficou aqui residindo de 1920 a 1929.
Em Campos terminou o curso primário em uma escola pública. No ano de 1926 entrou para o Colégio Diocesano de Campos, onde cursou até o segundo ano. Em 1928, aos dezoito anos de idade, abandonou os estudos, pois teve que trabalhar. Empregou-se na Casa Pratt, loja onde vendiam-se máquinas de escrever e pianos. Foi ali que Pacheco aprendeu informalmente a tocar teclados. Através desta habilidade adquirida, passou a ganhar alguns trocados acompanhando ao piano a exibição de filmes mudos no cinema local. Estudou pistom no Colégio Salesiano de Campos. Em 1929, foi trabalhar no Banco hipotecário e Agrícola do estado de Minas Gerais, para o qual prestou serviço até 1940, quando ingressou nos quadros do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB), transferindo-se para o Rio de Janeiro. Quatro anos depois voltou para Campos para  dirigir a agência local do IAPB. Em 1948, por motivos políticos, foi para Juiz de Fora (MG). Em 1952, foi para Niterói (RJ), aposentando-se em 1967. Em Niterói residiu até sua morte.
Foi autor de músicas e letras jamais gravadas. Só começou a ter reconhecimento artístico com a publicação dos poemas "Planície" (1939) e "Bancário, Misérias de Uma Profissão" (1942). Em 1955, publicou as memórias do primo famoso Noel Rosa (sambista, cantor, compositor) às quais se somaram as de Hélio de Medeiros Rosa, irmão de Noel, que na época morava com Jacy, em Niterói. Trata-se da primeira biografia, em livro, de Noel de Rosa. A boa recepção pelo público incentivou-o a lançar um segundo volume “O Cantor da Vila”, em 1958. Publicou ainda um terceiro livro (de bolso) sobre o cantor “A Vida e os Amores de Noel Rosa”. João Máximo e Carlos Didier ao escreverem “Noel Rosa: Uma Biografia”, considerada a mais completa biografia sobre Noel, usaram os livros e o testemunho de Pacheco como base. Em seu “Noel Rosa e sua Época” acha-se o único registro sobre o encontro do compositor com Sinhô, em 1926.

Obra:

Quatro Caminhos (com Cid Andrade, Celio Grunewald e Lourival Passos – poemas) - 1951
Noel Rosa e sua época – 1955
Bancário: Misérias de uma profissão (Romance) – 1942
Poesias escolhidas de 1939 a 1970
Itinerário (poesia) -1973
Planície  (poemas) – 1939
Pequena antologia poética – 1980
Antologia política  (Revista Niterói nº 4 Ano VI) – 1974
Haicais (poema) – 1981
Quando a primavera chegar (poemas) – 1950
Musa Breve – 1983
Poesia de bolso – 1985
Vocabulário em Trovas – 1986
Contos (livro inédito)
O cantor da vila – 1958
Camões e os Lusíadas: Quatro Séculos,1572–1972  - 1980
Paisagem Fluminense (Campos pg. 85 a 109) – 1969
A Vida e os Amores de Noel Rosa
Versos à terra natal – 1979
Éramos dois (poemas) 1961
Trovas escolhidas – 1967

Fonte:

pt.wikipedia.org/wiki/Jacy_de_Freitas_Pacheco - Em cache - Similares (Acessado em 26-05-11);
LEITE NETTO, Wanderlino Teixeira.  Ambição do Pingo d’Água: Viagem ao redor de Jacy Pacheco - 1993.






Hélio Gomes Cordeiro


















Nasceu em Campos.  Deu inicio à profissão de jornalista nas oficinas do jornal “A Notícia” como linotipista, passando depois pelos jornais “A Cidade” e “Correio de Campos”. Só no “Correio de Campos” foram 20 anos, mas foi no jornal “A Cidade” que começou a escrever. Publicou artigos, editoriais e colunas.
Foi presidente da Associação de Imprensa Campista (AIC) por três mandatos consecutivos.
Hélio Gomes possui os cursos de Técnicas de Jornalismo pelo Instituto Hollywood, Linotipo pela Escola Técnica Federal de Campos (ETFC), atual IFF, e Jornalismo Moderno pelo Independente.
Por quatro vezes recebeu o “Prêmio Banana Society”. Recebeu também os seguintes prêmios: “Globinho de Jornalismo”, “Melhor Reportagem sobre Campos”  pela Câmara Municipal, em 1977, “Promo-Campos de Jornalismo” , por três vezes, “Amigo da Rede Ferroviária Federal”, “Operário Padrão” (SESI/O GLOBO) e o “Prêmio GMI” (Gente Muito Importante), por duas vezes.
É membro da Academia Pedralva  Letras e Artes, Fundação Benedito Pereira Nunes, Associação dos Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro, Sociedade Musical Operários Campistas e do Conselho do Direito da Criança e do Adolescente.
Foi Secretário de Comunicação Social da Prefeitura de Campos.
Atualmente (2013) trabalha no jornal “O Diário”.

Obra:

Frente e verso – 1996

Fonte:

Gente muito importante – 8º Prêmio - 1999

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Heloiza de Cacia Manhães Alves




















Nasceu em Campos. Graduou-se em História pela Faculdade de Filosofia de Campos (UNIFLU). Lecionou  no Liceu de Humanidades de Campos.  Concluiu o mestrado no Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Federal Fluminense (ICHF/UFF) desenvolvendo trabalhos sobre as Reformas Urbanas e Poder Político em Campos, sob orientação da profª Lana Lage.
Publicou artigos sobre Campos, tais como: A Reforma Saturnino de Brito x Poder Político (1890-1930) na revista “Cidades Brasileiras”, Políticas Urbanas e Dimensão Cultural no Projeto de Cooperação CAPES/COFECUB, em 1998. Atualmente é pesquisadora do Laboratório de Estudo da Sociedade Civil e do Estado do Centro Ciências do Homem da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (LESCE/CCH/UENF).

Obra:

Campos dos Goitacazes: preservando sua memória – 1991
UENF, a Universidade do Terceiro Milênio - uma memória (1993-2003) – 2003
A Sultana do Paraíba: reformas urbanas e poder político em Campos dos Goytacazes (1890-1930) – 2009

Fonte:

LIMA, Lana Lage da Gama. UENF, a Universidade do Terceiro Milênio - uma memória (1993-2003)

Hélion de Meneses Póvoa


Nasceu em Campos em 1899 e faleceu em 1944, no Rio de Janeiro. Era neto do Barão de Abadia.  Diplomado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1923. Foi professor de Patologia Geral da mesma faculdade onde se formou (1939). Foi três vezes laureado pela Academia Nacional de medicina. 
Póvoa deixou  além de livros vários trabalhos publicados em revistas especializadas.

Obra:

Blastomos – 1934
Hematologia, temas modernos - 1934
Atlas elementar de Anatomia patológica - 1934
Síntese orgânica da vitamina D - 1934 
Noções de Anatomia Patológica – 2ª ed. – 1934
Memórias laureadas – 1936
Fonte:

Biblioteca Welligton Paes;
Grande Enciclopédia Delta Larousse, 1972