segunda-feira, 7 de maio de 2018

José do Patrocínio
















 Nasceu em Campos, em 1853, e faleceu em 1903. Filho da escrava Justina Maria do Espírito Santo e do vigário João Carlos Monteiro. Passou grande parte de sua infância na cidade e numa fazenda na localidade de Lagoa de Cima.
Matriculou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, não no curso de medicina, como era de seu desejo, mas no de farmácia, vindo a concluí-lo em 1874. Neste tempo já revelava talento para as letras, sobretudo para a poesia e jornalismo.
A sua grande paixão era a causa abolicionista, e esta paixão deu sentido à sua vida e à sua luta.
Em 1880 morre o grande abolicionista conservador, Rio Branco, e Patrocínio foi escolhido para fazer a homenagem póstuma do visconde. Nesta mesma época surgem os jornais “O Abolicionista” e a “Gazeta da Tarde”.
José do Patrocínio foi um dos maiores jornalistas brasileiros, figurando ao lado dos principais vultos de sua época tais como Joaquim Nabuco, Joaquim Serra, Quintino Bocaiúva e Rui Barbosa. Foi fundador da Academia Brasileira de Letras.


Obra:
Motta Coqueiro ou a Pena de Morte – 1ª edição – 1877
Os Retirantes I e II (publicados pela 1ª vez em 1879) – 1973
Pedro Hespanhol – 1884
Motta Coqueiro ou A Pena de Morte – Introdução de Silviano Santiago, apêndice de Dirce Cortes Riedel – 1977
Comemorações do Centenário do Translado para Campos e do Sesquicentenário – 1977
Um monarca da Fazenda – 1993
Prefacio do livro de  Antão  Vasconcelos – Memória

Fonte:
Revista da Academia Campista de Letras  - 2009
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:José_do_Patrocínio.jpg (Acessado em 23/11/2011)

Luiz Carlos de Lacerda






















Nasceu em Campos no dia 25 de maio de 1853 e faleceu no dia 19 de maio de 1897, aos 44 anos de idade. Comendador, jornalista, orador e abolicionista. No dia 17 de julho de 1881, fundou a “Sociedade Campista Libertadora” juntamente com outros abolicionistas, sendo que a campanha movida pela associação só teria início dois anos depois de sua fundação, isto é, aos 27 de julho de 1883.
Em 25 de março de 1884, nas dependências do Teatro Empíreo, foi realizada a 1ª Conferência Abolicionista de Carlos de Lacerda.
Para melhor divulgar a propaganda abolicionista, Lacerda pôs em circulação, no dia 1º de março de 1884, o jornal “Vinte e Cinco de Março”. Em 27 de junho de 1884, Carlos de Lacerda organizou uma segunda conferência, também no Teatro Empíreo.
Em 24 de outubro de 1887, o jornal foi invadido pela polícia, sofrendo grande prejuízo. Em fevereiro de 1888, o jornal de Lacerda voltou a atacar de forma contundente a questão da escravidão, alcançando vitória em 25 de março de 1888,, quando o município de Campos foi declarado livre da escravidão, 49 dias antes da assinatura da Lei Áurea.

Obra:

“Vinte e Cinco de Março”  (Jornal editado pelo autor – Microfilme da Fundação Casa de Rui Barbosa) – 1884 a 1888
O jornal pode ser lido em http://bibliotecavirtual.camaracampos.rj.gov.br/index.php/jornal-25-marco/book/380-jornal-25-marco/9-jornal-25-de-marco

Fonte:

CARVALHO, Waldir Pinto. Gente que é nome de rua, 1985;

Monitor Campista - 25 de março de 1888.